quarta-feira, 30 de junho de 2010

O optimismo possível

A pergunta impõe-se: “Perante o panorama sombrio, a nível global, de que nos vimos apercebendo e de que, aqui, vamos dando conta, poderemos/deveremos ser optimistas?” É que, dizem-nos, “pensar só nos problemas que nos afectam ou afectam o mundo, ver as partes negativas da vida – pessoas, circunstâncias, actuações – e insistir nesse negativismo retira-nos o gosto de viver que ainda nos resta depois de suportarmos as dificuldades que, dia a dia, nos atormentam a vida”.
Também eu me devo repetir dizendo que a vida é curta demais para a gastarmos em choros e lágrimas, iras e rancores. Realmente, quanto mais não vale ver o bom que há na vida, nas pessoas, nos acontecimentos que, se quisermos, nos ensinam tanto... Por isso, eu serei o primeiro a querer ser optimista! E, confesso, não tenho qualquer vontade em retorquir a esse optimismo um maldito e sonoro “Mas...”
Fiquemo-nos então, hoje, com esta vontade de ver o céu e as estrelas, de gozar o Sol enquanto há luz, de olhar, deslumbrados, o verde dos campos e o espelho das águas, sem pensar em secas ou poluições, em noites sem luar e sem esperança! O resto, vamos deixá-lo para mais tarde, quem dera fosse para as calendas gregas, o mesmo é dizer, para sempre... Quem dera!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O sobrepovoamento do Planeta (1)

Este será, porventura, o maior mal que aflige a Terra, nos tempos de hoje. Somos demais! Já não há recursos suficientes para alimentar condignamente tanta gente, dar a todos um razoável nível de vida para usufruirem do bom que a Vida tem. O Homem invadiu todos os espaços disponíveis, destruindo o habitat das outras espécies que com ele partilham o mesmo Planeta.
Única solução: diminuir ou, pelo menos, não aumentar a população existente!
Para isso, medidas urgentes são necessárias:
1 – Distribuir por todo o mundo, sobretudo regiões mais pobres e mais incultas, informação de como evitar a fertilidade (A ajuda humanitária não deverá, pois, processar-se para salvar vidas mas evitar que novas vidas apareçam!) 2 – Fazer estudos para, de acordo com a especificidade de cada região da Terra, verificar qual o número de habitantes possível nessa região, tendo em vista os recursos existentes, respeitando o equilíbrio da partilha com todas as outras espécies animais e vegetais autóctones.
A quem competirá tomar tais medidas? – A resposta é fácil! Será, obviamente, aos governos de todos os países, cada um cuidando do seu, secundados por todas as organizações nacionais e internacionais, incluindo as religiosas cujo contributo negativo para esta causa continua, sobretudo nas regiões mais pobres e mais atrasadas do Globo, a fazer demoníacos estragos...
Enfim, nesta como em muitas outras questões, o homem é, sem dúvida, o causador activo. A mulher, limita-se, na maior parte dos casos, a ser vítima passiva.
Até quando este machismo que, aqui, se torna ameaça global?

O sobrepovoamento do Planeta (2)

Somos quase 7 mil milhões! Representamos uma catástrofe para a Vida na Terra! Uma praga infestante! A Terra, com os seus ecossistemas de animais e plantas, não suporta tanta gente. Quando, à escala global, todos consumirem como os europeus ou americanos - e todos têm os mesmos direitos! – ter-se-ão esgotado irreversivelmente todos os recursos possíveis: alimentares, energéticos e outros. Tomando o comezinho exemplo do papel, seria necessário abater até à exaustão, sem qualquer possibilidade de retoma, todas as florestas do Planeta. Catastrófico, obviamente! Mas o mesmo acontecerá aos recursos disponíveis nos mares e nos campos...
E é perverso, Santo Deus! É perverso ter de dizer que é melhor para a humanidade deixar morrer diariamente as 25000 crianças anunciadas pela UNICEF. Seriam mais 25000 a engrossar, todos os dias, a já saturada e insustentável humanidade!
A solução está, pois, no controle severo da fertilidade feminina, o que evitará o sofrimento inútil de tantas mulheres e obviará ao grave problema que nos atormenta. Será que um mundo liderado por homens conseguirá tal proeza?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A VIDA, essa dádiva fantástica

A VIDA foi a dádiva mais fantástica que os deuses – qualquer que seja a nossa crença – algum dia poderiam ter-nos outorgado. E quem pensa nisso? Quem pensa que, ao levantar-se, deveria agradecer ao seu Deus o ainda acordar com vida? E quem pensa que a vida – tão curta, tão frágil, tão única! – não é para se viver em lágrimas e rancores mas em efusões de alegrias, dádivas e sorrisos?
Fazer da vida um mar de rosas ou um inferno depende quase sempre de nós, se soubermos ou não tirar partido das coisas, das circunstâncias, das pessoas... Talvez que os entraves, as tragédias, os engulhos, que inevitavelmente se nos deparam no caminho, possam ser sempre ultrapassáveis com um sorriso! Exagero?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eia, amigos! Carpe diem!

Divertamo-nos, amigos ! Vita brevis! A vida é breve, única e irrepetível! Então, dansemos, comamos, bebamos! Consumamos, consumamos, consumamos! (Que é consumindo que se faz desenvolver a economia!...) Enquanto há, está claro! E não liguemos às vozes agoirentas dos cientistas que alinham e anunciam catástrofes ambientais e sociais, ao destruirmos os habitats das outras espécies vivas da Terra, extinguindo-as, ao exaurirmos todos os recursos da Terra, todas as florestas, toda a água potável, todos os peixes que há no Mar, todas as aves do Céu..., poluindo Terra, Mar e Ar! Pois, para quê preocuparmo-nos, nós os que temos emprego e dinheiro – de preferência muito! – com os que o não têm e que passam fome e morrem de fome e morrem de doenças, sobretudo as crianças – 25000 diariamente segundo dados da UNICEF, com os sofrimentos que tal tragédia acarreta para as 25000 mães que as trouxeram nove meses no ventre e as vêem ali morrer estupidamente? Todos esses que se arranjem, não é? Se não querem ver os filhos morrer, que os não tenham, usem o preservativo!
Ora... além do monte de problemas morais que tais factos deveriam pôr em todas as consciências, nós, os do “Consumamos, consumamos, consumamos!”, pagaremos com a própria vida e, se não for a nossa, pelo menos com a dos nossos filhos e netos, todas as atrocidades que, dia a dia, vamos alegremente cometendo contra este belo Planeta onde um dia viemos à VIDA!
Então, amigos, acham todos que temos o direito de deixarmos para os nossos filhos e netos uma Terra inabitável, uma Terra de morte?
Respondam, por favor!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dicas para que os jovens se tornem parte activa na defesa do seu futuro

É o futuro deles e o dos seus filhos e dos filhos de seus filhos que está em causa!
Propostas:
- Utilizar o Facebook e a Internet para organizar a nível mundial um movimento que leve/obrigue os actuais responsáveis políticos e económico-financeiros a alterar as suas políticas e os seus modelos.
- Criar nas Universidades, sobretudo de Economia, Sociologia e Gestão, grupos de reflexão e de elaboração dos novos modelos sociais e económico-financeiros que possam ser rapidamente implementados, pois estão iminentes as catástrofes anunciadas.
- Pressionar os organismos internacionais, nomeadamente a ONU, para que promova mais cimeiras donde saiam protocolos que obriguem todos os estadistas mundiais, sem serem cilindrados nos próprios países, a: baixarem o nível de vida/consumo nos países desenvolvidos; estagnarem esse nível, nos emergentes; aumentarem-no, seguindo regras estritas de uso de energias não poluentes, nos países pobres.
- Convencer os Media da sua força de "Quarto Poder" e a utilizá-la na procura e implementação de soluções.
- Criar Blogs que discutam, defendam, levem à execução destas ideias. (Este "nosso/vosso" Blog poderia ser um ponto de partida para chegar ao "bom porto" que todos desejamos, não lhes parece?!)
Agora, comentem, s.f.f e... apresentem as vossas ideias!

sábado, 19 de junho de 2010

Alerta aos jovens

Dramático!
Jovens, o futuro que vos espera é tremendamente sombrio! Para torná-lo radioso, como mereceis, tendes de tomá-lo nas vossas mãos! Como? - Exigindo as mudanças radicais necessárias que se impõem nos três vectores fundamentais que condicionam as sociedades actuais: ecologia, demografia, economia. Radicais e urgentes! A nível global, pois qualquer "canto" do mundo está subordinado àqueles três vectores!
Os males de que enferma o mundo estão suficientemente catalogados pelos cientistas e uma grande parte dos economistas, a saber:
1 - Sobrepovoamento do Planeta: a população humana em vez de aumentar tem de diminuir!
2 - Alterações climáticas: tem de se substituir rapidamente o carvão, gás e petróleo por fontes de energia limpa e não poluente.
3 - Sistemas económico-financeiros: outros modelos terão de ser implementados para que as sociedades sejam sustentáveis, deixando de ser injustas e desumanas.
Agora, só para acicatar ideias e a curiosidade: dentro de muito pouco tempo, far-se-ão sentir os efeitos perversos da globalização. Já ninguém duvida de que os países emergentes - China, Índia, Brasil, etc. - estão apostados em dominar a economia mundial, criando diariamente dezenas de empresas para concorrerem a preços imbatíveis com as europeias ou americanas. Prevê-se, pois, na Europa e na América, falência de empresas em larga escala, com efeitos catastóficos a nível social para os povos desses continentes. A convulsão social será inevitável!
Como poderão os jovens actuar, participar, exigir as tais mudanças radicais?
Dicas na próxima mensagem. Esta fica aberta a comentários.
Até sempre ou... Até já!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para que o mundo me conheça

Não importa quem seja! Afinal, sou apenas um rosto dos mais de 6500 milhões que, dia a dia, se vão erguendo à face da Terra, até um dia...
Um rosto, uma identificação, um sorriso...
Seja qual for o seu rosto, sorria sempre! A vida é tremendamente curta, única e irrepetível para que seja desperdiçada em lágrimas e rancores...

O meu blog

Bem-vindos ao Blog Ideias-Novas!
O endereço de acesso é longo mas cheio de significado: crê-se que a liderança feminina - mulheres inteligentes, obviamente! - será a solução para todos os problemas com que o mundo actualmente se debate. Remete ainda para o meu livro que, de seguida, se apresenta.
Todos os vossos comentários de louvor ou crítica serão um incentivo para continuar. Façam-me esse favor! E... façam o favor de ser felizes!



Visível e disponível na Net e Livrarias. Se não o encontrarem, enviem-me um mail. Eu resolvo!

Entrevista a: novoslivros.blogspot.com

1- De que trata este seu livro «Um Mundo Liderado por Mulheres»?

R- Este livro obedece a duas linhas-força. A primeira é a mudança das sociedades, com base em novos sistemas políticos e num novo modelo económico para permitir criar a desejável e tão apregoada fraternidade universal. A segunda é a transformação radical das religiões para acabar com os mitos que em nada dignificam a natureza racional do Homem e condicionam, juntamente com aqueles sistemas políticos e económicos, as sociedades actuais.

2- De forma resumida, qual a principal ideia que espera conseguir transmitir aos seus leitores?
R- Considerando que o Mundo liderado por homens, desde que temos História dos povos e seus chefes, reis ou imperadores, sempre se pautou, e se pauta nos tempos de hoje, por guerras, ganâncias, sede de poder, criando uma sociedade de senhores e servidores, cheia de injustiças e de aberrantes desigualdades, tendo as religiões contribuído com uma boa quota parte para tal situação..., há que mudar de liderança dando uma oportunidade às mulheres. O convencimento é de que elas farão bem melhor que os homens e construirão um mundo, à escala global, mais humano e fraterno. Tal mudança revela-se urgente perante a globalização que comporta em si a destruição do actual modelo económico, levando à falência de milhões de empresas em todo o mundo com as consequências conhecidas, e perante a catástrofe que o aquecimento global representa para a existência da Vida na Terra.

3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Um livro que será um longo corolário da segunda linha-força deste: "E o Homem perdeu os seus Mitos".
__________
Francisco Domingues
Um Mundo Liderado por Mulheres
Esfera do Caos, 14,90€

Um mundo Liderado por mulheres

São ideias novas! Primeiro, uma aposta na liderança das mulheres já que os homens se mostram incapazes de mudar o mundo, mudando os modelos económico-financeiros que nos acorrentam a todos e que são os causadores das contínuas crises e convulsões que avassalam as sociedades ditas evoluídas, mantêm o mundo injusto com uma população faminta e morrendo de doenças em cerca de metade (25000 crianças até aos 5 anos, diariamente, segundo dados recentes da UNICEF!) e destroem o equilíbrio na Terra, Mar e Ar, estando a economia preconizada nesses modelos baseada na exaustão dos recursos naturais e na poluição que aumenta todos o dias. Depois, uma proposta, a nível individual, para que o Homem tenha como base a Ciência e o Conhecimento para tomar as suas opções a nível do pensamento, não se deixando alienar por ideias religiosas que nada deixam questionar para que o mistério perdure com seus medos e suas promessas... Só uma pergunta para motivar à leitura: "Já alguma religião conseguiu provar que os livros ditos sagrados em que se fundamentam são de inspiração divina? Seja a Tora para os judeus, seja a Bíblia para os cristãos, seja o Corão para os muçulmanos, sejam os Vedas para os hinus?" A resposta, obviamente é um rotundo e sonoro "Não!"
Mas basta, por hoje: "Sê breve e agradarás!" - já diziam os latinos. Em próximos "mensagens", debateremos todos os pontos nevrálgicos do livro.
Até lá!
Um abraço de um irreverente pensador. Ou... sonhador?!

Soluções radicais para uma economia global sem perversidades

O economista Kenneth Galbraith, Univ. de Harvard, USA, escreveu "A Sociedade Desejável", 1995; o economista René Passet, Univ. de Sorbonne, Paris, escreveu "A Ilusão neoliberal", 2000; o economista Jeffrey Sachs, também da Univ. de Harvard, escreveu "Common Wealth - Um novo modelo para a economia mundial". Eu escrevi "Um Mundo Liderado por Mulheres". Galbraith limita-se a delinear a sociedade que seria desejável para que todos os Homens se sentissem nela realizados, mas poucas soluções apresenta para atingir tais objectivos. Passet é mais crítico e ameaça com o descalabro em que as sociedades se envolverão devido ao modelo da economia, dominada pela toda-poderosa finança: o lucro a qualquer preço, deixando de parte o indivíduo que só lhe interessa enquanto contribuir para atingir aquele objectivo; conclui que uma tal sociedade não terá futuro, mas não passa além da crítica cáustica ao neoliberalismo económico. Sachs tenta apresentar soluções e acredita que as novas tecnologias serão capazes de resolver os problemas que se colocam à sobrevivência do Planeta, melhor, da vida nele, invertendo as fontes de energia que, dia a dia será mais necessária para satisfazer as necessidades dos actuais 6500 milhões de seres humanos que povoam o Planeta e cujo controle urgente também advoga. Ora, nenhum destes três eminentes professores e economistas alerta para o muito previsível colapso das economias a nível mundial devido aos efeitos perversos da globalização, a saber: os grandes países emergentes (China, Índia, Brasil) e outros que se lhes juntarão (Indonésia, Coreias, Angola, etc.) não tardarão a ter todas as empresas necessárias para concorrer com as europeias e norte-americanas, produzindo os mesmos produtos a preços muito mais competitivos, levando logicamente ao encerramento das empresas congéneres na Europa e Estados-Unidos; logo, criarão nestes dois blocos, um largo desemprego cujas consequências não poderão deixar de ser catastróficas a nível social. Portanto a solução global da economia terá de ser outra que não a secundada por aqueles e outros eminentes economistas. Falaremos delas em próximas mensagens. Até lá!

Duas ideias do outro mundo ou.... de outro mundo que não este

Porque temos um mundo com tantas desigualdades e injustiças, possuindo uns poucos toda a riqueza produzida enquanto a grande maioria vive na pobreza e na miséria, muitíssimos, sobretudo crianças, morrendo de fome e de doenças?
Proponho duas soluções radicais, dirão alguns, escandalosas:
1 - um sistema financeiro não visando o lucro mas apenas o apoio aos indivíduos e às empresas;
2 - as empresas a absorverem toda a mão de obra disponível na população do país, produzindo o necessário para satisfazer as necessidades básicas dessa mesma população, exportando-se o excedente ou fazendo falta em outro lugar, importando-se o que não fosse possível produzir, por razões económicas ou outras, no país.
Assim, acabar-se-ia, por um lado, com as crises sucessivas a que vimos assistindo, sempre originadas nos sistemas económico-financeiros vigentes, por outro, com a chaga social que afecta milhões de indivíduos em todo o mundo: o desemprego.
Dois grandes - grandíssimos! - óbices:
1 - os que poderiam iniciar a mudança não estão interessados nela: os senhores do capital
2 - um novo sistema financeiro só seria viável e exequível a nível global.

Agora, quem se atreve a fazer um comentário?
Fico à espera!