domingo, 26 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (4/5)

Além dos sucessos mencionados anteriormente, outros ainda há que honram Portugal e os portugueses:
- a maior clínica de implantologia dentária do mundo em Lisboa, usando métodos exclusivos e com patente universalmente reconhecida – MALO CLINIC;
- um projecto inovador a nível mundial para desenvolver uma vacina contra a malária, lançado por uma equipa do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa, subsidiado com 72.000 Euros pela Fundação Melinda & Bill Gates, subsídio que será de 720.000 Euros se os resultados alcançados forem positivos;
- uma equipa de investigação do IST (Lisboa), que publicou um artigo, na revista científica Nature Physics, sobre um avançado mecanismo para investigar computacionalmente a nova geração de aceleradores de partículas: os aceleradores laser-plasma, com a perspectiva de beneficiarem de uma bolsa de 1.600.000 euros.
- uma voz inconfundível a nível mundial: Amália, e muitas outras vozes fantásticas;
- o melhor jogador (pela 3ª vez) e o melhor treinador de futebol do mundo: RONALDO E MOURINHO;
- muitos vinhos que são reconhecidos entre os melhores do mundo, com medalhas de ouro e prata em certames internacionais;
- um azeite considerado o melhor do mundo, em 2009, entre muitos outros de reconhecida qualidade a nível mundial – AZEITE GALLO
- a performance de ser o segundo em net de banda larga na Europa.
- uma capital com eventos culturais fantásticos que fazem frente a qualquer cidade do mundo – LISBOA, considerada um dos melhores destinos turísticos do mundo;
- potencialidades turísticas ilimitadas com restaurantes para todas as carteiras e com comida deliciosa, assim como alojamento para todas as bolsas e de razoável qualidade. Basta ir a Londres e ver toda a gente a comer sandwiches no jardim, pois a alimentação atingiu preços exorbitantes nos restaurantes.
E ainda há mais!...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (3/5)

Para que fiquem na memória, repetimos o nome das empresas portuguesas de maior sucesso não só em Portugal mas também no estrangeiro, pelo facto de apresentarem produtos ou serviços inovadores:
Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services, Portugal Telecom Inovação, os grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos. É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação e com problemas na saúde, no ambiente, na transparência dos negócios públicos...
A este rol de sucessos, que também definem Portugal para além da crise e do défice, poderíamos juntar muitos outros, referenciados já em 2010.
Deles daremos notícia nos próximos textos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (2/5)

Há! E muito mais! Um “muito mais” que deveria orgulhar todos os portugueses, um povo que toca nos limites: dos muito trabalhadores e dedicados aos que só falam, falam, falam e só sabem “fare niente”! Para descobrirmos um outro Portugal, vamos socorrer-nos do excelente artigo de Nicolau Santos, Director-adjunto do jornal Expresso, de 19 de Outubro, 2009, na revista Exportar.
Portugal é um país que tem:
- uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia;
- uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores;
- uma outra que é líder mundial na produção de feltros para chapéus;
- uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
- uma outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
- uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
- um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos;
- bancos que fizeram uma revolução no sistema financeiro e têm as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros);
- uma avançadíssima investigação na produção de energia através das ondas do mar;
- uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática;
- um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas;
- várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência;
- um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas;
- um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial;
- um líder mundial na produção de rolhas de cortiça;
- um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis;
- um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia;
- o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis;
- um conjunto de projectos hoteleiros, construídos ou em construção, de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece no País anteriormente descrito aquele em que vive. Mas é verdade. Tudo o que leu foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (1/5)

Neste momento, em Portugal, a crise de endividamento é profunda, pública e notória, os especuladores aproveitam-se dos erros de governos passados e presentes, tendo-se andado, há décadas, a consumir mais do que se produz e se exporta, e o povo apercebe-se, finalmente, que tem de mudar de rumo. E já há vozes que clamam por novos modelos, novos sistemas que garantam sustentabilidade económica, paz social, equilíbrio nas finanças públicas, mas também nas famílias que, aliciadas pelos insensatos e oportunistas agentes financeiros, se endividaram muito para além do razoável, não resistindo à tentação de consumir, consumir, consumir e, de preferência, do melhor: uma boa casa, um bom carro, umas boas férias... Desgoverno, claro, tal como o do governo! É que chega a inexorável hora de pagar, apesar de adiada ou suavizada – o mesmo é dizer, camuflada – nos empréstimos a 20, 30 ou 40 anos. Daí a insolvência para muitas delas, a insolvência para o governo também! Mas esquecem-se os proponentes de novos modelos – normalmente os arautos de uma esquerda dita moderna – de que uma andorinha não faz sozinha a Primavera. Portugal, queira ou não, além de dever tender para pôr a sua dívida pública a zeros – um permanente zero! – igualizando as despesas e as receitas, para não hipotecar o País aos credores, “batata quente” que se deixa para as gerações vindouras..., Portugal não pode escapar aos sistemas financeiros, a nível mundial, que ditam as regras à economia, sufocando-a, embora digam todos os economistas, mesmo os mais críticos, que é esse sistema que a salva e dinamiza, sendo imprescindível. O que é certo é que a actual crise - aliás, diz-se à esquerda ou à direita (aqui, mais moderadamente) - foi despoletada e criada pelo descontrole do sistema financeiro, sistema cuja salvação continua a sorver muito da riqueza produzida pelos países, com o convencimento dos economistas liberais que nos desgovernam de que a banca tem de ser sempre forte porque é o motor da economia. Certo, com estes modelos. Totalmente errado quando se pensa em criar uma economia posta realmente ao serviço das pessoas a nível global: essa exigirá outros modelos que não estes. (Vejam-se textos anteriores)
No entanto, em Portugal, como em outros países, há mais para além da crise! Muito mais!