quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eia, amigos! Carpe diem!

Divertamo-nos, amigos ! Vita brevis! A vida é breve, única e irrepetível! Então, dansemos, comamos, bebamos! Consumamos, consumamos, consumamos! (Que é consumindo que se faz desenvolver a economia!...) Enquanto há, está claro! E não liguemos às vozes agoirentas dos cientistas que alinham e anunciam catástrofes ambientais e sociais, ao destruirmos os habitats das outras espécies vivas da Terra, extinguindo-as, ao exaurirmos todos os recursos da Terra, todas as florestas, toda a água potável, todos os peixes que há no Mar, todas as aves do Céu..., poluindo Terra, Mar e Ar! Pois, para quê preocuparmo-nos, nós os que temos emprego e dinheiro – de preferência muito! – com os que o não têm e que passam fome e morrem de fome e morrem de doenças, sobretudo as crianças – 25000 diariamente segundo dados da UNICEF, com os sofrimentos que tal tragédia acarreta para as 25000 mães que as trouxeram nove meses no ventre e as vêem ali morrer estupidamente? Todos esses que se arranjem, não é? Se não querem ver os filhos morrer, que os não tenham, usem o preservativo!
Ora... além do monte de problemas morais que tais factos deveriam pôr em todas as consciências, nós, os do “Consumamos, consumamos, consumamos!”, pagaremos com a própria vida e, se não for a nossa, pelo menos com a dos nossos filhos e netos, todas as atrocidades que, dia a dia, vamos alegremente cometendo contra este belo Planeta onde um dia viemos à VIDA!
Então, amigos, acham todos que temos o direito de deixarmos para os nossos filhos e netos uma Terra inabitável, uma Terra de morte?
Respondam, por favor!

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