sexta-feira, 4 de junho de 2010

Soluções radicais para uma economia global sem perversidades

O economista Kenneth Galbraith, Univ. de Harvard, USA, escreveu "A Sociedade Desejável", 1995; o economista René Passet, Univ. de Sorbonne, Paris, escreveu "A Ilusão neoliberal", 2000; o economista Jeffrey Sachs, também da Univ. de Harvard, escreveu "Common Wealth - Um novo modelo para a economia mundial". Eu escrevi "Um Mundo Liderado por Mulheres". Galbraith limita-se a delinear a sociedade que seria desejável para que todos os Homens se sentissem nela realizados, mas poucas soluções apresenta para atingir tais objectivos. Passet é mais crítico e ameaça com o descalabro em que as sociedades se envolverão devido ao modelo da economia, dominada pela toda-poderosa finança: o lucro a qualquer preço, deixando de parte o indivíduo que só lhe interessa enquanto contribuir para atingir aquele objectivo; conclui que uma tal sociedade não terá futuro, mas não passa além da crítica cáustica ao neoliberalismo económico. Sachs tenta apresentar soluções e acredita que as novas tecnologias serão capazes de resolver os problemas que se colocam à sobrevivência do Planeta, melhor, da vida nele, invertendo as fontes de energia que, dia a dia será mais necessária para satisfazer as necessidades dos actuais 6500 milhões de seres humanos que povoam o Planeta e cujo controle urgente também advoga. Ora, nenhum destes três eminentes professores e economistas alerta para o muito previsível colapso das economias a nível mundial devido aos efeitos perversos da globalização, a saber: os grandes países emergentes (China, Índia, Brasil) e outros que se lhes juntarão (Indonésia, Coreias, Angola, etc.) não tardarão a ter todas as empresas necessárias para concorrer com as europeias e norte-americanas, produzindo os mesmos produtos a preços muito mais competitivos, levando logicamente ao encerramento das empresas congéneres na Europa e Estados-Unidos; logo, criarão nestes dois blocos, um largo desemprego cujas consequências não poderão deixar de ser catastróficas a nível social. Portanto a solução global da economia terá de ser outra que não a secundada por aqueles e outros eminentes economistas. Falaremos delas em próximas mensagens. Até lá!

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