domingo, 22 de agosto de 2010

Ao trabalho!

Amigos,
Lançados que estão os dados, um árduo trabalho nos espera. Mas valerá a pena! Afinal, estamos lutando pelo futuro dos nossos jovens, filhos e netos para que, proporcionando-lhes emprego, não sejam forçados a fazer parte de uma sociedade de violência e desespero, uma sociedade de delinquentes! E tudo feito no equilíbrio da preservação da biodiversidade da Terra. Ambicioso, não? Apaixonante também, obviamente!
Nota: Dos 14 ítens que se seguem, leiam-se, primeiro, pela lógica dos conteúdos, os 7 “Sustentabilidade” e, depois, os 7 ”Modus operandi”.
E-mail pessoal: fr.dom@oniduo.pt

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Modus Operandi 1/7

Etapas:
1 – Criar, nas Faculdades de todo o mundo, sobretudo de Economia, núcleos de professores e estudantes, mestrandos e doutorandos, com o objectivo de elaborar as bases de novos modelos económicos capazes de assegurar a necessária SUSTENTABILIDADE.
2 – Fazer, em espírito dinâmico, i. é., com abertura às ideias de outros núcleos, a seriação dessas bases e propor soluções que as tornem viáveis, partindo do status quo actual.
3 – Contactar, ao mais alto nível, os governos de todos os países do mundo, para os convencer da necessidade urgente da aplicação no terreno dos novos modelos, já devidamente estruturados, assentes em estudos e investigação, revelando credibilidade.
4 – Concertar, a nível mundial, a implementação dos novos modelos, sob a égide da ONU, FMI e outras organizações internacionais que colaborarão em conjunto.

Quem discorda destas etapas proponha outras ou complemente-as! Este Blog oferece-se para ser o ponto de encontro de ideias díspares, chegando-se, no final, a uma matriz comum credível e “facilmente” aceitável pelos governos de todos os países do mundo. Para tanto, há que haver dinamismo intelectual naqueles centros do saber. E também coragem, obviamente!
Línguas a utilizar: português, espanhol, francês ou inglês.

Modus Operandi 2/7

Referenciados que sejam núcleos universitários em número significativo a nível mundial, elaborar e inventariar as bases daqueles novos modelos.
E nem será difícil tal inventariação. Ela decorre dos males que actualmente afectam o mundo, nas suas componentes social e ambiental, a saber:
1 – Não aumento, tendendo para a diminuição, da população da Terra, cada região do Globo avaliando as suas capacidades, sem destruir o habitat dos outros seres vivos ali existentes, sejam animais sejam plantas.
2 – Estagnação, tendendo para o equilíbrio global, do crescimento das economias desenvolvidas.
3 – Sistemas financeiros não autónomos dos governos, controlados por entidades internacionais, não visando o lucro mas o apoio aos indivíduos e às empresas de produção ou serviços.
4 – Crescimento sustentado das empresas visando o pleno emprego dos cidadãos, satisfazendo a procura de bens ou serviços a nível nacional ou internacional.
5 – Desenvolvimento sustentado da economia tendo em conta o equilíbrio ambiental da região, atendendo às repercussões a nível global: energia utilizada, controle da poluição, utilização dos recursos naturais sem os exaurir nem tornar a sua recuperação irreversível (matérias primas, água, fauna e flora).

Modus Operandi 3/7

Apresentar credíveis as bases dos novos modelos económicos referidas. Tarefa não fácil, obviamente!
Começando pela primeira, ninguém, com bom senso, duvidará de que é necessário fazer STOP ao aumento da população humana, advogando mesmo a sua redução. Cerca de metade da actual passa fome e está doente, morrendo aos milhares, diariamente, por essas causas...
O problema é quem poderá/deverá actuar junto das populações para que estas controlem a sua fertilidade. Obviamente, os governos (através dos seus sistemas legislativos e de saúde), as igrejas (deixando os seus fundamentalismos), as ONGs, os movimentos locais de mulheres (são elas as vítimas, as sofredoras, as que carregam a cruz da gestação vendo, depois, morrerem-lhes as crianças de fome e doenças...).
Mas quem conseguirá convencer estas entidades a agir em conformidade?

Modus Operandi 4/7

Problema ainda maior será propor o não crescimento das economias desenvolvidas, atingindo o nível de vida das populações, baixando-o ou estagnando-o.
Já sabemos que só pressionados por catástrofes naturais ou por fortes exigências internacionais é que os governos irão propor tamanho “escândalo” aos seus povos. Embora tudo leve a crer que os actuais modelos económicos conduzirão inevitavelmente a uma catástrofe social e ambiental a nível global, nenhum governo aceitará tal facto, preferindo iludir os seus povos com promessas de continuadas esperanças de aumento do nível de vida, embora sem sustentabilidade...
Também aqui se aceitam propostas viáveis e credíveis. Altamente convincentes!
E antes que as mais que previsíveis catástrofes aconteçam!

Modus Operandi 5/7

Mas ainda mais difícil será o “ataque” ao sistema financeiro vigente, objectivamente a causa principal dos males que afectam o mundo.
É este o ponto fulcral, ponto que exige a máxima ponderação, audácia, inteligência, coragem: propor a reestruturação de todo o sistema financeiro (bancos, agências financeiras, bolsas de valores, fundos, etc., etc....) pondo-o ao serviço dos indivíduos e das empresas, não visando o lucro! Ainda alguém duvida dos malefícios que o actual sistema financeiro provoca nos indivíduos e nas sociedades? (E já não falamos na perversidade da sua invenção pelos judeus em tempos antes de J.C.!...)
Os problemas que aqui se levantam são enormes, quase insuperáveis: o mundo está nas mãos de “meia dúzia” de senhores do capital, senhores que dominam directa ou indirectamente os governos, impõem políticas, se apresentam como salvadores do Planeta, sendo afinal os seus destruidores!
Então, quanto maior o desafio, maior a coragem para o enfrentar, não é? Vamos a isso, pois!
(Não esquecer a redução drástica dos arsenais militares de todo o mundo, utilizando os seus muitos recursos materiais e humanos na construção da fraternidade universal!)

Modus Operandi 6/7

Um outro ponto mais pacífico será a criação de empresas que absorvam toda a mão-de-obra disponível, visando o pleno emprego da população. Tal idílico cenário só será possível resolvido que seja o imbróglio do sistema financeiro já que é este que, objectivamente, dita as leis de financiamento das empresas, havendo ainda que ter em consideração a população existente na região.
Obviamente, o problema será como coordenar então todo o sistema produtivo de forma sustentável tanto em termos sociais como ambientais.
Mais um desafio! Mas esta é proposta que urge pôr em prática para não assistirmos a uma catástrofe social a nível global criada pelo desemprego em larga escala devido aos efeitos perversos da globalização: todas as empresas de todo o mundo a produzirem o mesmo, já não havendo possibilidade de escoar e consumir os produtos, exaurindo-se ao mesmo tempo os recursos da Terra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Modus Operandi 7/7

Modus operandi (7/7)

Enfim, a sustentabilidade do ambiente será possível, resolvidos que forem os pontos anteriores. Será uma consequência lógica.
Também cremos que ninguém de bom senso duvidará de que é urgente, imprescindível, condição sine qua non para que o Homem continue a habitar alegremente este belo Planeta, único no Universo a que o Homem pôde/pode ter acesso: conhecedores que somos, o inóspito espaço não nos pode oferecer uma segunda “casa”; a razão óbvia são as distâncias: colossais e intransponíveis para a nossa condição de seres materiais e... bem pesados!!!
É bom terminar com uma ponta de humor. Vejamos é se conseguiremos manter o sorriso por muito tempo. Tudo depende do sucesso desta “aventura” a que nos propusemos e para participar na qual convidamos o mundo inteiro.
Em nome da Ciência! Pela Terra! Pela Humanidade!