sexta-feira, 4 de junho de 2010

Duas ideias do outro mundo ou.... de outro mundo que não este

Porque temos um mundo com tantas desigualdades e injustiças, possuindo uns poucos toda a riqueza produzida enquanto a grande maioria vive na pobreza e na miséria, muitíssimos, sobretudo crianças, morrendo de fome e de doenças?
Proponho duas soluções radicais, dirão alguns, escandalosas:
1 - um sistema financeiro não visando o lucro mas apenas o apoio aos indivíduos e às empresas;
2 - as empresas a absorverem toda a mão de obra disponível na população do país, produzindo o necessário para satisfazer as necessidades básicas dessa mesma população, exportando-se o excedente ou fazendo falta em outro lugar, importando-se o que não fosse possível produzir, por razões económicas ou outras, no país.
Assim, acabar-se-ia, por um lado, com as crises sucessivas a que vimos assistindo, sempre originadas nos sistemas económico-financeiros vigentes, por outro, com a chaga social que afecta milhões de indivíduos em todo o mundo: o desemprego.
Dois grandes - grandíssimos! - óbices:
1 - os que poderiam iniciar a mudança não estão interessados nela: os senhores do capital
2 - um novo sistema financeiro só seria viável e exequível a nível global.

Agora, quem se atreve a fazer um comentário?
Fico à espera!

2 comentários:

  1. Boa Tarde,
    Concordo as suas sugestões na medida em que visam a destruição por completo do capitalista dando voz assim a todos os trabalhadores.
    Porém e não menos importante está a actual situação é urgente o Ensino e a Saúde gratuitos.
    É urgente que se formem pessoas. Este seria desde já para mim uma medida a tomar.
    Em última instância a distribuição da riqueza que terminaria assim com a exploração, as desigualdades socais e violência.
    Bem - Haja
    LL

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  2. Olá, Noizy Neox!
    Obrigado pelo seu comentário.
    Eu não destruiria o capitalismo pois tem algmas virtualidades: iniciativa individual, saudável competição, etc. Domesticava-o! Ou, embora não sendo religioso, "cristianizava-o", visando a fraternidade universal.
    O grande problema para o mundo actual é a enorme urgência com que é necessário actuar para evitar as catástrofes que se anunciam a nível da Natureza e das Sociedades.
    E o outro não menos grande problema é que o cidadão comum - e que vê esta urgência! - tem poucos meios para levar os "Senhores do poder e do capital" à mudança. A viabilidade da Vida na Terra corre sérios riscos; o futuro das jovens gerações também.
    Tem alguma brilhante ideia?

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