quarta-feira, 30 de junho de 2010

O optimismo possível

A pergunta impõe-se: “Perante o panorama sombrio, a nível global, de que nos vimos apercebendo e de que, aqui, vamos dando conta, poderemos/deveremos ser optimistas?” É que, dizem-nos, “pensar só nos problemas que nos afectam ou afectam o mundo, ver as partes negativas da vida – pessoas, circunstâncias, actuações – e insistir nesse negativismo retira-nos o gosto de viver que ainda nos resta depois de suportarmos as dificuldades que, dia a dia, nos atormentam a vida”.
Também eu me devo repetir dizendo que a vida é curta demais para a gastarmos em choros e lágrimas, iras e rancores. Realmente, quanto mais não vale ver o bom que há na vida, nas pessoas, nos acontecimentos que, se quisermos, nos ensinam tanto... Por isso, eu serei o primeiro a querer ser optimista! E, confesso, não tenho qualquer vontade em retorquir a esse optimismo um maldito e sonoro “Mas...”
Fiquemo-nos então, hoje, com esta vontade de ver o céu e as estrelas, de gozar o Sol enquanto há luz, de olhar, deslumbrados, o verde dos campos e o espelho das águas, sem pensar em secas ou poluições, em noites sem luar e sem esperança! O resto, vamos deixá-lo para mais tarde, quem dera fosse para as calendas gregas, o mesmo é dizer, para sempre... Quem dera!

Sem comentários:

Enviar um comentário