segunda-feira, 23 de abril de 2012
POR UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL
Este é um documento que irá circular por todo o mundo, em português, francês e inglês. Quem quiser participar e enviá-lo a um seu conhecido ou uma sua conhecida que possa influenciar o mundo, no seu país, não hesite: reenvie! É um primeiro passo pois, primeiro, há que formatar mentalidades e só depois, passar à acção. A nível global, claro! Eis o documento:
«Movimento a nível global:
“POR UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL”
I – Considerando que:
O MUNDO LIDERADO POR HOMENS, inverteu os valores fundamentais que devem nortear as sociedades:
1.1 – O sistema financeiro, a economia e a política a servirem-se da sociedade e não ao serviço da sociedade.
1.2 – Culto da ganância, do dinheiro, da usura e da produtividade, originando a exploração da pessoa humana.
1.3 – A economia baseada no crescimento do PIB dos países, até ao infinito (impossível, claro!) e na exaustão dos recursos naturais.
1.4 – Interesses monetários, de rentabilidade e do lucro acima de quaisquer outros, sejam sociais, sejam ambientais.
1.1 – Religiões que acorrentam as mentalidades na ignorância, no medo e na injustiça, acentuando desigualdades de raças e de sexos.
Conclusões:
1 - Utopia e falácia anunciada do sistema económico-financeiro: o PIB de um país não poderá crescer indefinidamente, a 3%/ano – dado considerado pelos economistas para que haja pleno emprego.
2 - Colapso à vista das actuais economias desenvolvidas com o acordar dos países emergentes. Quando esses países invadirem o mundo com os seus produtos, muito mais baratos e de igual qualidade que os alemães, os americanos, os japoneses, que farão estas economias? como reagirão os seus povos? qual a sustentabilidade em recursos e ambiental?
Resultado: agravamento das crises, do desemprego, da fome, das guerras, levando a mais mortes, a mais atentados irreversíveis ao ambiente, tornando a vida na Terra insustentável.
II – Ora, não se prevendo que os homens sejam capazes de alterar esta situação que leva inevitavelmente à ruína da Humanidade, e apesar das FORÇAS DE BLOQUEIO A NÍVEL GLOBAL: 1 – OS GRUPOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS QUE DETÊM O PODER E NÃO O QUEREM PERDER, CONLUIADOS COM O PODER JUDICIAL E POLÍTICO: só a exploração do outro lhes assegura tal manutenção; 2 - AS RELIGIÕES que ainda comandam o mundo, com fundamentalistas promovendo o terrorismo e não a paz; 3 – Os governos despóticos, política ou religiosamente, em muitos países; 4 - As democracias que, em vários países, não passam de uma farsa do poder do povo, pois os governantes subordinam-se totalmente aos interesses económico-financeiros e judiciais instalados; 5 – A realidade da Natureza humana que é ou tem preferencialmente tendência para a ganância, o egoísmo, a inveja, a intolerância, a corrupção, o compadrio; 6 A difícil globalização necessária para implementar medidas revolucionárias, devido à iliteracia da maior parte da população da Terra...,
Propõe-se:
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES (um mundo novo, o possível paraíso na Terra para todos os humanos), nos seguintes termos:
1 – Mulheres a liderar a nível global: “Uma andorinha não faz a Primavera...”
2 – Mulheres INTELIGENTES, SÁBIAS (COM EXPERIÊNCIA DE VIDA), DINÂMICAS, HONESTAS
Slogan: Pensar como o cérebro dos homens, agir com o coração de mulher
3 – Aperfeiçoamento e optimização das estruturas dos três poderes clássicos: legislativo (leis redigidas em termos entendíveis pelo comum dos cidadãos), executivo (com medidas severas para os não cumpridores e os corruptos) e judicial (actuando célere na condenação exemplar dos criminosos, só com a possibilidade de um recurso, excepto em casos de condenação à pena máxima).
4 - Medidas urgentes:
a) – Controle da população mundial: não mais natalidade enquanto não houver sustento assegurado e de modo sustentável para as crianças (25.000 mortes por dia!). 7 mil milhões, já somos demais! Espécie infestante, troglodita de tudo o que é comestível! Logo, educação sexual e distribuição de preservativos a nível global.
b) - Alteração radical dos sistemas económico-financeiro e político: pôr a finança, a economia e a política ao serviço da sociedade, das famílias, das pessoas.
c) - Acabar com a Bolsa de Valores, ou alterar radicalmente a sua filosofia actual de obtenção de mais-valias, acabar com os bancos privados e seus fundos especulativos, as agências de rating, offshores, etc. – tudo o que funciona com a usura: dinheiro gerando dinheiro e não benefício directo para o equilíbrio das sociedades, nomeadamente a criação de emprego para todos. Tudo substituído por um Sistema financeiro, assente em bancos centrais nacionais, não visando o lucro.
d) - Economia baseada na sustentabilidade de recursos e ambiental, com as empresas a terem uma função social de emprego e não apenas assentes na triangulação: produção, venda, lucro, promovendo, assim e em cada país, o pleno emprego, sendo a emigração controlada e negociada a nível global.
e) - Pensar uma sociedade que permita agregar e não desagregar as famílias: horários de trabalho flexíveis, etc.
f) - Acabar ou reduzir drasticamente a indústria das armas: autores, construtores, utilizadores, reduzindo automaticamente os exércitos dos países: os conflitos resolvem-se pelo diálogo, nunca pela guerra (dizer o contrário é pura demagogia!), pela solidariedade entre os povos, pela educação, pelo apelo à fraternidade universal.
g) - Criar um sistema de Justiça com códigos civil e penal de regras simples entendíveis pelo comum dos cidadãos, e que realmente funcione, com advogados de defesa e de acusação preocupados em fazer apenas justiça. Castigos severos para os prevaricadores e indiciados de corrupção.
h) - Democracia real mas musculada: as liberdades forçosamente serão condicionadas. (Numa sociedade não pode haver LIBERDADE TOTAL!) Uma democracia com novos paradigmas de alternância automática de poder, em que a oposição fosse sempre construtiva, sendo eleitos os melhores de cada país, com o sentido de servir e não de servir-se.
i) - Uma nova economia, com um capitalismo fortemente controlado, não permitindo acumulações escandalosas de riqueza (Plafond estabelecido a nível global: o excedente seria colocado obrigatoriamente ao serviço da comunidade e das empresas empregadoras e produtivas do país! Para controle, total acesso às contas bancárias por parte do poder judicial).
j) - Uma nova ordem social, com o objectivo de: em cada país, uma sociedade justa e fraterna, sem desigualdades gritantes, recebendo cada um conforme as suas capacidades de desempenho, havendo contínua avaliação desse desempenho; no mundo, a fraternidade universal...
k) – Proposta de uma nova religião não fundamentalista – obviamente com total liberdade de adesão! – mas possível de aceitar por crentes e não crentes, porque baseada na Ciência e no Conhecimento, sendo todos os governos laicos.
III – Modus operandi para o sucesso deste Movimento:
1 – A estratégia do polvo: braços tentaculares em todos os países do mundo, caminhando dos mais letrados e evoluídos para todos os outros.
2 – Aposta nas Universidades de Economia, que elaborarão planos detalhados de transição dos actuais modelos económico-financeiros para os supra propostos. Ficarão na História aquelas Universidades que melhores soluções propuserem para se atingirem tais objectivos.
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES: Utopia? – Até quando o Homem quiser!
(Baseado no livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, Esfera do Caos Ed., Francisco Domingues – fr.dom@netcabo.pt – Ver Net.)»
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Afinal, seria possível o pleno emprego, a nível global
Enquanto, aperfeiçoo o texto de um documento que se pretende apresentar como um desafio a nível global – UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL –voltamos a um assunto já aqui ventilado. E o pleno emprego a nível global, seria não só possível como até fácil! Aliás, os grandes economistas afirmam que, numa sociedade desejável, “todo o Homem tem direito a ter um trabalho em que se sinta útil à sociedade onde se integra e do qual usufrui o seu sustento”. Infelizmente, ficam-se pela afirmação e não dão soluções nem apresentam propostas.
Ora, numa sociedade desejável de pleno emprego, isso só seria possível com novíssimas regras, regras não só novas como revolucionárias, regras que impusessem aos respectivos agentes do poder e do dinheiro uma organização económico-financeira virada ao contrário da actual: uma economia a servir o Homem e não o Homem a servir a economia.
Como? – Várias seriam as condicionantes e as medidas: 1 – Diminuição da população mundial para um número sustentável em relação aos recursos da Terra (global e regional): alimentares, matérias primas, etc. 2 – criação de empresas, de produção ou de serviços, viradas para o emprego de todos os cidadãos de um país: primeiro, produção para satisfação das necessidades internas; depois, produção para exportação dos excedentes, importando os produtos necessários não possíveis de produzir no lugar. 3 – justiça social: cada um ganhando conforme a sua capacidade de desempenho, havendo avaliação dessa capacidade 4 – funcionamento da justiça civil e penal, ou seja, uma justiça célere e eficiente 5 – proibição da acumulação de fortunas: o indivíduo não poderia ter mais do que um plafond, (difícil de estabelecer qual, mas não impossível e sujeito a aperfeiçoamento, 1 milhão de euros anual, por exemplo) fosse qual fosse a proveniência do seu dinheiro: lotaria, actividade de alta rentabilidade como o de alguns desportistas, jogo, etc., sendo o excedente aplicado obrigatoriamente em actividade de benefício para a sociedade, logo para ajuda à criação ou manutenção do pleno emprego 6 – proibidos os subsídios a pessoas válidas para trabalhar, incluindo os reclusos que teriam de merecer a sua estadia na prisão e a sua alimentação com trabalho para a comunidade: lavagem de ruas, arranjo de caminhos rurais, limpeza de matas e florestas, jardinagem, etc. (com organização a nível regional ou local)
Condição essencial: fim da actividade bancária privada e afins: apenas bancos centrais com as sucursais necessárias cuja actividade seria, obviamente, captar poupanças que seriam remuneradas não especulativamente, pois todo o dinheiro seria canalizado para as empresas e os cidadãos com capacidade de amortizar o capital solicitado, logo, sem fins lucrativos: apenas o necessário para as despesas de instalações, funcionamento e de pessoal! Fim das agências de rating! Fim das Bolsas ou completa inversão do seu modelo actual: não fundos especulativos mas apoio às empresas (seria possível tal modelo?!)
E ainda outras medidas que um bom economista poderia facilmente “envisager”. Melhor ainda se conseguisse arquitectar um plano de as pôr em prática. É que são tantos os entraves, tantos os óbices! Apenas, dois ou três: o carácter ambicioso do Homem; os que têm os poderes político, financeiro, económico e judicial não o querem perder; a globalização é neste momento uma utopia: as forças de bloqueio, a iliteracia da maior parte da humanidade, etc. são obstáculos sabe-se lá quando ultrapassáveis. Claro que as medidas teriam de ser tomadas a nível global. Uma andorinha não sobreviveria nesta “Primavera”!...
Impossível? Utopia? Tudo é possível desde que o Homem o queira: QUERER É PODER!
terça-feira, 20 de março de 2012
Ainda o dia 8 Março
Reestruturando o que foi dito na TVI, em formato de pergunta-resposta:
1 – MUNDO LIDERADO POR HOMENS, com valores invertidos:
1.1 – O sistema financeiro, a economia e a política a servirem-se da sociedade e não ao serviço da sociedade.
1.2 – Culto da ganância, do dinheiro, da usura e da produtividade, originando a exploração da pessoa humana.
1.3 – A economia baseada no crescimento do PIB dos países, até ao infinito (impossível, claro!) e na exaustão dos recursos naturais.
1.4 – Interesses monetários acima de qualquer outro. Exemplo: a produção alimentar, com excesso de químicos, quase todos cancerígenos, em conluio com as multinacionais farmacêuticas: mais doenças = mais lucros = mais desenvolvimento da economia. A que preço?
Conclusões deste panorama:
1 - Utopia e falácia anunciada do sistema: o PIB de um país não poderá crescer indefinidamente.
2 - Colapso à vista das actuais economias: quando China, Índia e Brasil invadirem o mundo com os seus produtos, muito mais baratos e de igual qualidade que os alemães ou americanos,
2.1 - que farão estas economias?.
2.2 – como reagirão os seus povos?
2.3 – qual a sustentabilidade em recursos e ambiental?
Resultado: crises, desemprego, fome, guerras, morte, atentados irreversíveis ao ambiente, etc.
Pergunta-se: Onde estão os Nobel da Economia que não só não previram a crise, como não sabem como resolvê-la, apenas apresentando soluções dentro do sistema, soluções com provas dadas da sua ineficácia?
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES
1 –Mulheres a liderar a nível global: “Uma andorinha não faz a Primavera...”
2 – Mulheres INTELIGENTES, SÁBIAS (COM EXPERIÊNCIA DE VIDA), DINÂMICAS, HONESTAS
Slogan: Pensar como o cérebro dos homens, agir com o coração de mulher
3 – Medidas urgentes:
a) – Controle da população mundial: não mais natalidade enquanto não houvesse sustento assegurado e de modo sustentável para as crianças (25.000 mortes por dia!). 7 mil milhões, já somos demais! Espécie infestante, troglodita de tudo o que é comestível! Logo, educação sexual e distribuição de preservativos a nível global.
b) - Alteração radical dos sistemas económico-financeiro e político: pôr a finança, a economia e a política ao serviço da sociedade, das famílias, das pessoas. (Acabar com bancos privados e seus fundos especulativos, agências de rating, offshores, etc. – tudo o que funcionasse com a usura inventada pelos judeus, desde tempos imemoriais e “acarinhada” pelos primeiros bancos que surgiram na Holanda, séc. XVI, etc.)
c) - Economia baseada na sustentabilidade de recursos e ambiental.
d) - Criar uma sociedade que permitisse agregar e não desagregar as famílias: horários flexíveis, etc.
e) - Acabar com a indústria das armas: autores, construtores, utilizadores, reduzindo drasticamente os exércitos dos países: conflitos resolvem-se pelo diálogo e não pela guerra, o que seria facilitado caso a liderança feminina fosse a nível global.
f) - Criar um sistema de Justiça com regras simples e que realmente funcionasse a favor da vítima e não do criminoso.
g) Democracia real mas musculada: as liberdades forçosamente serão condicionadas. Numa sociedade não pode haver LIBERDADE TOTAL!
FORÇAS DE BLOQUEIO A NÍVEL GLOBAL:
1 – OS GRUPOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS QUE DETÊM O PODER E NÃO O QUEREM PERDER, CONLUIADOS COM O PODER JUDICIAL E POLÍTICO: só a exploração do outro lhe assegura tal manutenção.
2 - AS RELIGIÕES que ainda comandam o mundo.
3 – As democracias que são uma farsa do poder do povo.
Resumido:
UM NOVO MUNDO (PARAÍSO NA TERRA?) COM:
1 – UMA NOVA ECONOMIA
a) sistema financeiro não visando o lucro.
b) empresas a terem uma função social de emprego e não apenas assentes no triângulo: produção, venda, lucro.
c) capitalismo fortemente controlado, não permitindo acumulações escandalosas de riqueza (Plafond necessário!)
d) sustentabilidade, condição sine qua non, a todos os níveis
2 – UM NOVO SISTEMA POLÍTICO:
Uma democracia com novos paradigmas de alternância obrigatória de poder, em que a oposição fosse sempre construtiva, sendo eleitos os melhores de cada país, com o sentido de servir e não de servir-se.
3 – UMA NOVA ORDEM SOCIAL:
Em cada país, sociedade justa e fraterna, sem desigualdades gritantes, recebendo cada um conforme as suas capacidades de desempenho, havendo contínua avaliação desse desempenho.
No mundo, a fraternidade universal, todos os conflitos se resolvendo pelo diálogo e jamais pela guerra.
4- UMA NOVA RELIGIÃO aceitável por crentes e não crentes, porque baseada na Ciência e no Conhecimento.
5 - UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES – Utopia até quando?
NOTA: Se o meu livro fosse publicado na América, pelas ideias inovadoras que defende, seria de certeza um best-seller! Não?!!!
segunda-feira, 12 de março de 2012
8 de Março – Dia Internacional da Mulher
Interrompemos a nossa série de transcrições do livro “Um Mundo Liderado por Mulheres” para celebrar a efeméride.
Nem importam os motivos, sobejamente conhecidos, pelos quais há um Dia da Mulher e não há um Dia do Homem. Nem certamente dizer que homens e mulheres, enquanto seres humanos, são iguais em direitos e deveres para com a sociedade em que se integram, mas são diferentes na sua génese, ou na sua funcionalidade natural. E que homens e mulheres têm virtudes e defeitos. E que os homens não são nem mais nem menos que as mulheres, mas simplesmente diferentes. Todos, pois, com inteligência e sentimentos – uns mais inteligentes que outros, umas mais inteligentes que outras – todos com emoções à flor da pele. Mas, analisando as características psicológicas de um e de outra, poderíamos resumir: o homem tem uma inteligência com uma forte componente racional, a mulher, uma inteligência com uma forte componente emocional.
Então, porque apostar na Mulher para liderar o mundo e criar o possível Paraíso aqui na Terra, o único Paraíso que nos é realmente e cientificamente possível? – Pela sua quase certa actuação em relação à organização desse mesmo mundo. Seria um mundo nunca perfeito, mas tendendo para a perfeição, o que não acontece com a liderança de homens, desde que a História é História.
Aos que acusam as mulheres que têm ocupado ou ocupam cargos de chefia quer de governos, quer de empresas – poucas, por sinal, e mulheres, presumivelmente, inteligentes, sábias, dinâmicas e honestas! – de terem feito ou de fazerem o mesmo ou pior que os homens, terei de apresentar duas ou três razões para o facto:
1 – A mulher, num posto de chefia, quer mostrar ser tão boa ou melhor que o seu predecessor, mostrando o quanto ela é capaz. 2 – Ela joga no campo dos homens, em todos os domínios. O primeiro é o estar refém do sistema económico-financeiro corrupto que avassala os países e o mundo. O segundo é o de tráfico de influências em que os lobbies são forças de bloqueio que não é fácil ultrapassar. A começar pelas ditas democracias, baseadas em partidos do poder e da oposição, com alternância através de eleições, mas que, na prática, não passam de partidarite aguda, cada um procurando derrubar o outro e não contribuir para o bem de toda a Nação, todos pensando em servir-se e não em servir, como quer dizer etimologicamente a palavra “ministro”.
Sendo assim, o que resta às MULHERES?...
Um exemplo: Margaret Thatcher. Teve, pelo menos, três grandes problemas durante o seu reinado de mais de 10 anos: 1 – greves que paralisaram a produção mineira e boicotaram a energia eléctrica 2 – ataques sangrentos do IRA 3 – a guerra das Malvinas ou Falklands. Nas três situações, agiu com determinação e coragem. Tão bem ou melhor do que qualquer homem-governante o teria feito. Mas não sanou nem conflitos nem evitou mortes, nem colmatou injustiças. Semelhantemente se passou com mulheres do mesmo teor: Indira Gandhi, na Índia, Corazon Aquino, nas Filipinas, Golda Meir, em Israel, cuja reputação não é abalada pelas controversas Benazir Bhutto, no Paquistão, ou Evita Peron, na Argentina, nem pela corrupta Imelda Marcos, mulher do ditador Ferdinand Marcos, nas Filipinas. A pergunta é: em que sistema económico-financeiro e político poderia Margaret Thatcher, por exemplo, ter evitado aquilo que decidiu como qualquer governante-homem determinado? Só no novo mundo preconizado no livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”. Esse mundo, por enquanto, é uma utopia. Compete certamente a cada um de nós torná-lo realidade, dentro da nossa limitada esfera de acção. Infelizmente, as grandes mudanças no mundo fizeram-se quase sempre com derramamento de muito sangue. Mas há, pelo menos, três figuras incontornáveis da História recente, que fizeram de algum modo mudar o mundo, sem recurso à violência: Martin Luther King, Mahatma Gandhi e Madre Teresa de Calcutá. Sigamos-lhe o exemplo! Temos a Internet e as suas redes sociais que, em segundos, nos põem em contacto com o mundo inteiro. Poderemos fazer outro tanto ou melhor.
No próximo texto, diremos estruturadamente o que dissemos, na TVI, dia 8, em fórmula de pergunta-resposta, a propósito desta efeméride e do meu livro já referenciado.
Depois, elaborarei um texto, e apresentá-lo-ei aqui como um possível modelo de documento que possa circular a nível global e desencadear um movimento imparável de mudança do mundo e dos seus paradigmas actuais masculinos, com todos os seus vícios dos quais eles não querem ou não podem libertar-se! Título: “POR UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SISTENTÁVEL!”
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Um Mundo Liderado por Mulheres - 4
E, nada de novo, no Reino caótico da Economia, havendo a referir, ninguém se entendendo quanto ao modo de "dar à volta" à crise das dívidas soberanas e do desemprego galopante a nível global, continuemos a transcrição do livro em análise:
«O grande e dificílimo problema seria, pois, o da Economia. Com maiúsculas para evidenciar a sua fundamental importância. É realmente urgente implementar uma Nova Ordem Social baseada em novos conceitos políticos, económicos e sociais, uma Ordem que, abrangendo todos os cidadãos, promova entre eles a igualdade de direitos e deveres, por um lado, por outro, atente nas diferenças das suas capacidades de participarem na vida da sociedade. Fomentar-se-ia, assim, a justiça social, tendo mais elevado nível de vida quem mais produzisse, mais contribuísse, mais trabalhasse, fazendo os outros, os que não pudessem exercer um trabalho de rentabilidade económica, trabalho para a comunidade, de acordo com as suas aptidões, e ganhando em conformidade, tendo obviamente salário inferior aos primeiros. Mas nunca se impediria o desenvolvimento das capacidades de cada um, permitindo-lhe satisfazer o desejo inato no Homem de ambicionar sempre mais, procurando sempre atingir patamares de vida de nível mais elevado. Por outro lado, garantir-se-ia a todos os indivíduos o direito inalienável à satisfação das suas necessidades básicas de roupa, alimentação e abrigo; saúde e educação, também, obviamente!
O slogan seria: “Nem comunismo nem capitalismo selvagem!” Se se provou que o comunismo faliu, e não menos o capitalismo, a Economia não poderá continuar apoiada nos dois pilares que até agora todos os grandes “cérebros” – homens, claro! – defenderam e continuam a defender: a produtividade e a agressividade das exportações sempre na pesquisa de novos mercados, aumentando os lucros! O “inteligente” sistema funcionou enquanto não houve a globalização, todos, a nível mundial, pretendendo atingir as mesmas performances nas suas empresas. O fenómeno da globalização, como que gerando dentro de si próprio a autodestruição, veio pôr a nu a fragilidade do modelo, pois é óbvio – e só não vê quem não quer! – é óbvio que não se poderá continuar ad aeternum ou ad infinitum a produzir cada vez mais quando a população mundial não pode – não pode!!! – continuar a crescer e a consumir, a um ritmo desenfreado e sem controle, os recursos existentes, ou então a vida no Planeta não terá viabilidade! Apesar dos enormes desperdícios nos países ditos industrializados, o que é certo é que um terço da humanidade actual passa fome ou é subnutrida, e isso significa o assustador número de dois mil milhões de seres humanos. Não é arrepiante? Não é escandaloso? Talvez que, aproveitando bem e distribuindo com sabedoria os alimentos produzidos, talvez que ao menos esta humanidade, nos seus seis mil e quinhentos milhões de seres, pudesse ser convenientemente alimentada e servida dos outros bens essenciais à vida: habitação, roupa, saúde e educação. E isto sem esaurir a Terra dos seus recursos. Portanto, STOP! É tempo de fazer parar o crescimento da espécie humana que já se tornou espécie invasora, não assegurando qualidade de vida para muitos dos que vão nascendo, nem permitindo que outras espécies vivam e façam a grande Harmonia dos seres vivos na Terra. Embora aqui se ponha o problema ético de saber quem poderá e quem não poderá nascer. Mas é um problema aparente ou sem cabimento. Nitidamente um falso problema! Na realidade, são possíveis seres que nunca o serão. Aos milhões! Aos biliões! E não o serão simplesmente por impossibilidade de o serem num habitat já saturado. O Homem terá de se incluir na lógica do Reino animal de só alguns poderem vir à vida, lógica que acontece com todas as espécies, havendo controle e selecção natural, o mesmo se verificando no Reino vegetal, com os seus pólens, estames, estiletes e estigmas onde se dá a fecundação, rejeitando as árvores centenas de frutos para apenas permitirem o crescimento dos que podem criar e fazer amadurecer. Não deixa de ser totalmente cínico da parte de certas religiões ou crenças – e não vale a pena citar nomes – que defendem o não controle da natalidade, afirmando que todos os filhos possíveis de um casal são “dons de Deus”. Que Deus, Santo Deus! Que estupidez e que crime contra a própria Natureza que nos permitiu vida, Santo Deus de todos os deuses!»
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Um Mundo Liderado por Mulheres - 3
THOMAS JEFFERSON, terceiro presidente dos Estados-Unidos, escreveu, há 200 anos: «Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir que os bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»
Tendo em conta esta sábia afirmação, voltemos ao livro:
«A crise mundial no dealbar do séc. XXI: análise, discussão e propostas
(Alargando ideias e conceitos)
Seus autores/actores: homens! Dirigentes bancários! Dirigentes financeiros! Alguns deles praticando as maiores fraudes da História das finanças conhecida! Pura ganância! A ambição de ter sempre mais! Muitas vezes, através de actos menos lícitos ou contornando as leis, recorrendo, por exemplo, aos apelativos “Paraísos fiscais”: pois, se eu posso duplicar rapidamente o meu dinheiro e sem pagar impostos, porque não? (Esquecendo-se obviamente que os impostos são um meio de fazer justiça social e de financiar uma sociedade organizada, onde, não tendo todos a mesma sorte em forças físicas ou aptidões intelectuais, outros terão de solidariamente manter nela o equilíbrio). E inventando jogos financeiros de sufoco dos agentes do mercado, dos quais talvez não fosse de eximir a Bolsa de Valores que, em vez de ser instrumento de financiamento das empresas para melhorarem a sua produção e rentabilidade, ao serviço da sociedade, se tornou numa espécie de casino de apostas e de lucros especulativos, não havendo, na prática, o necessário controle, devido à corrupção generalizada que impede de detectar a informação privilegiada de alguns. Os próprios governantes, seguindo maus exemplos empresariais, deixaram endividar os seus países para além do limite do razoável, dando a impressão aos povos que poderiam viver de empréstimos permanentes e sempre acima das suas posses reais a nível individual ou colectivo.
Ora, dirigindo as mulheres a economia mundial, as punições para os especuladores e autores de crimes económicos seriam drásticas e totalmente persuasivas. Mas optariam por seguir o princípio de “Mais vale prevenir que remediar”. Assim, acabariam pura e simplesmente com tudo o que originasse capitalismo selvagem e sem funcionalidade para a sociedade a nível empresarial, nacional e global, para não terem que pôr em trabalhos forçados de apoio à comunidade os corruptos e vigaristas, criadores de impérios e de fortunas colossais: a Nova Ordem, visando uma sociedade bem organizada, exigiria de todos os cidadãos comportamentos exemplares, punindo-se severa e implacavelmente os desviantes. Por outro lado, a nível governamental, o equilíbrio entre o produto interno e o endividamento externo tornar-se-ia numa constante prioridade.»
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Um mundo liderado por mulheres - 2
Continuamos transcrevendo do livro referido no título. Mas, antes, questionemos: "Nestes quinze dias, apareceu algum génio com ideias diferentes das que nos vêm bombardeando de crise com insolubilidade à vista, pois austeridade gera contracção da economia e contracção da economia quer dizer mais dificuldade em criar riqueza, em criar emprego?" A reposta é um rotundo "Não!" Pelo contrário, o "massacre" continua! Mas deixemos estas tristezas e incertezas e vamos ao livro:
«Uma tarefa que se apresenta como universal e que ocuparia dezenas ou centenas de milhar de cidadãos, motivando até ao brio profissional, seria a limpeza, higiene e arranjo das cidades, cada rua tendo o seu responsável que cuidaria não só da limpeza, do arranjo e da higiene, mas também da estética, propondo ideias de embelezamento e outras, organizando-se no bairro e com os responsáveis de ruas vizinhas, partilhando e recebendo ideias... E de certeza que as cidades do mundo inteiro se tornariam lugares muito mais aprazíveis para se viver, além de muito mais saudáveis! Mas outras, muitas outras ocupações de serviço à comunidade poderiam tornar úteis os desempregados: ajuda em passadeiras de peões, ajuda a idosos em suas casas, ajuda a crianças necessitadas, ajuda na distribuição de roupas e alimentos excedentes em qualquer lado da cidade e fazendo falta noutro lugar, etc., etc., etc. Os condenados, não ficando a vegetar nas prisões, prestariam serviços nacionais, com limpeza de estradas e matas, recolha dos produtos dessas limpezas, reparação de caminhos municipais, cultivo de campos férteis abandonados, cada município tratando dos “seus” presos e delinquentes, cada delinquente ou preso ganhando o seu sustento...
Mas isto são apenas ideias soltas. Outros “cérebros” que apareçam e que apresentem as suas, certamente mais iluminadas e mais abrangentes das realidades sociais em que as sociedades vivem ou sobrevivem! Não é de sobrevivência a situação dos muitos milhões que vegetam em favelas ou nas ruas, dentro ou nos arrabaldes das grandes cidades de todo ou de uma grande parte do mundo? Valerá a pena citar a cidade do Rio de Janeiro, a cidade do México, a cidade de Nova Deli? Quanto trabalho não haverá aí para ocupar centenas se não milhares de indivíduos!
Uma certeza: todos teriam as suas necessidades básicas asseguradas, todos se sentiriam úteis participando no bem-estar da comunidade onde se inserissem, justificando plenamente o subsídio – que em parte o deixaria de ser – recebido dos cofres do Estado ou do bolso dos contribuintes. Sem dúvida, uma sociedade justa e equilibrada!» (Cont.)
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