segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Um Mundo Liderado por Mulheres - 3

THOMAS JEFFERSON, terceiro presidente dos Estados-Unidos, escreveu, há 200 anos: «Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir que os bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.» Tendo em conta esta sábia afirmação, voltemos ao livro: «A crise mundial no dealbar do séc. XXI: análise, discussão e propostas (Alargando ideias e conceitos) Seus autores/actores: homens! Dirigentes bancários! Dirigentes financeiros! Alguns deles praticando as maiores fraudes da História das finanças conhecida! Pura ganância! A ambição de ter sempre mais! Muitas vezes, através de actos menos lícitos ou contornando as leis, recorrendo, por exemplo, aos apelativos “Paraísos fiscais”: pois, se eu posso duplicar rapidamente o meu dinheiro e sem pagar impostos, porque não? (Esquecendo-se obviamente que os impostos são um meio de fazer justiça social e de financiar uma sociedade organizada, onde, não tendo todos a mesma sorte em forças físicas ou aptidões intelectuais, outros terão de solidariamente manter nela o equilíbrio). E inventando jogos financeiros de sufoco dos agentes do mercado, dos quais talvez não fosse de eximir a Bolsa de Valores que, em vez de ser instrumento de financiamento das empresas para melhorarem a sua produção e rentabilidade, ao serviço da sociedade, se tornou numa espécie de casino de apostas e de lucros especulativos, não havendo, na prática, o necessário controle, devido à corrupção generalizada que impede de detectar a informação privilegiada de alguns. Os próprios governantes, seguindo maus exemplos empresariais, deixaram endividar os seus países para além do limite do razoável, dando a impressão aos povos que poderiam viver de empréstimos permanentes e sempre acima das suas posses reais a nível individual ou colectivo. Ora, dirigindo as mulheres a economia mundial, as punições para os especuladores e autores de crimes económicos seriam drásticas e totalmente persuasivas. Mas optariam por seguir o princípio de “Mais vale prevenir que remediar”. Assim, acabariam pura e simplesmente com tudo o que originasse capitalismo selvagem e sem funcionalidade para a sociedade a nível empresarial, nacional e global, para não terem que pôr em trabalhos forçados de apoio à comunidade os corruptos e vigaristas, criadores de impérios e de fortunas colossais: a Nova Ordem, visando uma sociedade bem organizada, exigiria de todos os cidadãos comportamentos exemplares, punindo-se severa e implacavelmente os desviantes. Por outro lado, a nível governamental, o equilíbrio entre o produto interno e o endividamento externo tornar-se-ia numa constante prioridade.»

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