segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uma ideia de outro mundo! (Por enquanto!)

Para dar a volta a toda esta confusão em que o capitalismo selvagem actual mergulhou o mundo, o mundo dito primeiro, por oposição ao terceiro, vivendo exactamente o primeiro à custa do terceiro, obrigando este a morrer de fome e fazer guerras que não quer, mas a quem o primeiro tem de vender as armas que fabrica e que dá muitos milhões a ganhar aos senhores do capital – os sorridentes investidores! – gananciosos, está bem de ver, e querendo lá saber que aquelas armas vão ceifar a vida a outros seres humanos iguaizinhos a eles! – uma ideia civilizada, num capitalismo que não fosse selvagem, mas que se regesse por normas universais a que todos teriam de obedecer..., ideia, obviamente, também revolucionária – e isto sem qualquer conotação política, política que nada adianta para a resolução dos problemas das sociedades a nível global, criando uma sociedade mais equilibrada, com menos injustiças, sem guerras, sem milhões a quotidianamente morrerem de fome, sobretudo crianças, crianças cujas mães, por machismos reinantes ou ignorância e pobreza extremas, nem dinheiro têm para um preservativo! – uma ideia civilizada e brilhante seria transformar todas as empresas existentes em novas empresas, formando-se as que estão em processo de criação de igual modo, com um novo conceito ou paradigma: todos os participantes na empresa seriam sócios. Isso mesmo: sócios! Todos vestindo a camisola da produtividade, todos, primando pelo seu máximo desempenho, todos interessados em que a empresa não abrisse jamais falência, para que ninguém perdesse o seu emprego, todos com formação ou anterior ou posteriormente adquirida, sempre se actualizando para não perder “o comboio” da concorrência, nem da oportunidade, mandando-se às malvas os sindicatos, pois os conflitos laborais seriam varridos do vocabulário da economia social! Claro que a concorrência nunca poderia/deveria acabar, embora bem regulamentada, para não dar origem a subterfúgios selvagens e a corrupções incontroláveis, por informação privilegiada, obtida por métodos fraudulentos. Isto, em todos os domínios da actividade humana: da exploração das matérias primas, à exportação e serviços, à transformação, à investigação, exceptuando, obviamente, aquela que deveria ser imediatamente abolida e banida da face da Terra, por perversa e totalmente desnecessária: a do fabrico de armamento para a GUERRA! Todo o relacionamento humano deveria – já é tempo disso! já é tempo de não mais impérios de Alexandres, de Césares, de Turcos Otomanos, de Hitlers – deveria primar pelo diálogo e solidariedade social, recebendo cada um conforme as suas capacidades de desempenho e não por outros quaisquer motivos ou influências... Utópico?! – Talvez! Mas como fazer progredir o mundo e as sociedades se não houver utopias? Melhor: se não apostarmos nelas e apontarmos caminhos? Então, que haja políticos, que haja economistas, que haja Homens – aqui, sim, com letra bem maiúscula! – que tenham a coragem de pôr mãos à obra e tornar esta UTOPIA realidade, apresentando propostas concretas ao mundo!

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