domingo, 26 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (4/5)

Além dos sucessos mencionados anteriormente, outros ainda há que honram Portugal e os portugueses:
- a maior clínica de implantologia dentária do mundo em Lisboa, usando métodos exclusivos e com patente universalmente reconhecida – MALO CLINIC;
- um projecto inovador a nível mundial para desenvolver uma vacina contra a malária, lançado por uma equipa do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa, subsidiado com 72.000 Euros pela Fundação Melinda & Bill Gates, subsídio que será de 720.000 Euros se os resultados alcançados forem positivos;
- uma equipa de investigação do IST (Lisboa), que publicou um artigo, na revista científica Nature Physics, sobre um avançado mecanismo para investigar computacionalmente a nova geração de aceleradores de partículas: os aceleradores laser-plasma, com a perspectiva de beneficiarem de uma bolsa de 1.600.000 euros.
- uma voz inconfundível a nível mundial: Amália, e muitas outras vozes fantásticas;
- o melhor jogador (pela 3ª vez) e o melhor treinador de futebol do mundo: RONALDO E MOURINHO;
- muitos vinhos que são reconhecidos entre os melhores do mundo, com medalhas de ouro e prata em certames internacionais;
- um azeite considerado o melhor do mundo, em 2009, entre muitos outros de reconhecida qualidade a nível mundial – AZEITE GALLO
- a performance de ser o segundo em net de banda larga na Europa.
- uma capital com eventos culturais fantásticos que fazem frente a qualquer cidade do mundo – LISBOA, considerada um dos melhores destinos turísticos do mundo;
- potencialidades turísticas ilimitadas com restaurantes para todas as carteiras e com comida deliciosa, assim como alojamento para todas as bolsas e de razoável qualidade. Basta ir a Londres e ver toda a gente a comer sandwiches no jardim, pois a alimentação atingiu preços exorbitantes nos restaurantes.
E ainda há mais!...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (3/5)

Para que fiquem na memória, repetimos o nome das empresas portuguesas de maior sucesso não só em Portugal mas também no estrangeiro, pelo facto de apresentarem produtos ou serviços inovadores:
Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services, Portugal Telecom Inovação, os grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos. É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação e com problemas na saúde, no ambiente, na transparência dos negócios públicos...
A este rol de sucessos, que também definem Portugal para além da crise e do défice, poderíamos juntar muitos outros, referenciados já em 2010.
Deles daremos notícia nos próximos textos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (2/5)

Há! E muito mais! Um “muito mais” que deveria orgulhar todos os portugueses, um povo que toca nos limites: dos muito trabalhadores e dedicados aos que só falam, falam, falam e só sabem “fare niente”! Para descobrirmos um outro Portugal, vamos socorrer-nos do excelente artigo de Nicolau Santos, Director-adjunto do jornal Expresso, de 19 de Outubro, 2009, na revista Exportar.
Portugal é um país que tem:
- uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia;
- uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores;
- uma outra que é líder mundial na produção de feltros para chapéus;
- uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
- uma outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
- uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
- um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos;
- bancos que fizeram uma revolução no sistema financeiro e têm as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros);
- uma avançadíssima investigação na produção de energia através das ondas do mar;
- uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática;
- um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas;
- várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência;
- um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas;
- um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial;
- um líder mundial na produção de rolhas de cortiça;
- um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis;
- um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia;
- o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis;
- um conjunto de projectos hoteleiros, construídos ou em construção, de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece no País anteriormente descrito aquele em que vive. Mas é verdade. Tudo o que leu foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A crise... Mas não haverá mais para além da crise? (1/5)

Neste momento, em Portugal, a crise de endividamento é profunda, pública e notória, os especuladores aproveitam-se dos erros de governos passados e presentes, tendo-se andado, há décadas, a consumir mais do que se produz e se exporta, e o povo apercebe-se, finalmente, que tem de mudar de rumo. E já há vozes que clamam por novos modelos, novos sistemas que garantam sustentabilidade económica, paz social, equilíbrio nas finanças públicas, mas também nas famílias que, aliciadas pelos insensatos e oportunistas agentes financeiros, se endividaram muito para além do razoável, não resistindo à tentação de consumir, consumir, consumir e, de preferência, do melhor: uma boa casa, um bom carro, umas boas férias... Desgoverno, claro, tal como o do governo! É que chega a inexorável hora de pagar, apesar de adiada ou suavizada – o mesmo é dizer, camuflada – nos empréstimos a 20, 30 ou 40 anos. Daí a insolvência para muitas delas, a insolvência para o governo também! Mas esquecem-se os proponentes de novos modelos – normalmente os arautos de uma esquerda dita moderna – de que uma andorinha não faz sozinha a Primavera. Portugal, queira ou não, além de dever tender para pôr a sua dívida pública a zeros – um permanente zero! – igualizando as despesas e as receitas, para não hipotecar o País aos credores, “batata quente” que se deixa para as gerações vindouras..., Portugal não pode escapar aos sistemas financeiros, a nível mundial, que ditam as regras à economia, sufocando-a, embora digam todos os economistas, mesmo os mais críticos, que é esse sistema que a salva e dinamiza, sendo imprescindível. O que é certo é que a actual crise - aliás, diz-se à esquerda ou à direita (aqui, mais moderadamente) - foi despoletada e criada pelo descontrole do sistema financeiro, sistema cuja salvação continua a sorver muito da riqueza produzida pelos países, com o convencimento dos economistas liberais que nos desgovernam de que a banca tem de ser sempre forte porque é o motor da economia. Certo, com estes modelos. Totalmente errado quando se pensa em criar uma economia posta realmente ao serviço das pessoas a nível global: essa exigirá outros modelos que não estes. (Vejam-se textos anteriores)
No entanto, em Portugal, como em outros países, há mais para além da crise! Muito mais!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A tirania do sistema financeiro actual

Os governos financiam-se no estrangeiro, junto de investidores de fundos e outros, e não se podem financiar, em igualdade de processos, dentro do país pois, pagando os juros que pagam no exterior, deteriorariam a relação banco-cliente aforrador, já que ofereceria juros muito mais elevados que os oferecidos pelos bancos nacionais aos seus clientes. É dramático, mas verdade. E tão mais dramático quanto se um cidadão quiser "ajudar" o seu país terá de ir para o estrangeiro, pertencer a uma fundação de investimentos e, depois, comprar a dívida do seu país, aí, sim, recebendo os elevados juros que os países endividados estão a pagar. É o caso de Portugal neste mês de Novembro de 2010: o juro a que "vendeu" a dívida é de 6.80% ao ano, sendo tal juro pago anualmente aos credores. Para a mesma dívida vendida dentro do país, veja-se a simulação do Organismo Oficial, em relação a Outubro (28) passado:

Data de Aquisição (aaaa-mm-dd)
2010-10-28
Unidades 10000
Taxa (TNB) de juros até 5º. Ano(1): 1,400% - 109,90 €
Taxa (TNB) de juros até 10º. Ano(1): 4,850% - 1903,62 €
Taxa (TNB) de juros 10º. Ano(1): 6,100% - 4788,50 €
Totais: 109,90 € 1903,62 € 4788,50 €
(1) As taxas de juro são anuais e ilíquidas. Os rendimentos são líquidos e sujeitos à taxa de IRS em vigor à data de hoje.
Os rendimentos indicados são os acumulados desde o início da subscrição.

É incrível: até ao 5º ano, 1,4% TNB! E tem de se esperar 10 anos para ter a taxa máxima 6,10% TNB. Um escândalo imposto pelos modelos económico-financeiros que nos regem ou nos acorrentam a todos, a nível global. O mais caricato é que todos se acomodam e pagam e ninguém reage! Enfim, paga o povo pelos desgorvernantes que o desgovernam, sujeitos, no entanto, às iníquas leis do mercado financeiro que todos "aceitamos"!
Mas quando é que haverá alguém capaz de mudar radicalmente o sistema e pôr nele mais do que credibilidade, alguma justiça?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O endividamento dos países

Num vídeo divulgado no YouTube, o professor chinês de economia, Kuing Yaman, diz apenas o óbvio: a Europa e os USA estão a endividar-se e a acumular dívida, ano após ano, aprovando continuamente OEs deficitários. E conclui: “Vão deixar aos seus filhos e aos filhos dos seus filhos um país de tal modo endividado que seremos nós, os chineses, que lhe teremos de dar o arroz com que se alimentam porque já ninguém lhes emprestará mais dinheiro, por nem o que devem conseguirem pagar!”
http://www.youtube.com/watch?v=DMKb9A6Kouk&feature=player_embedded#at=53
O endividamento de um país só é aceitável se for contraído para produzir mais riqueza – e nisso, todos os economistas estarão de acordo; permita-se-me citar apenas os ex-professores da Universidade de Harvard (USA), Kenneth Galbraith, no seu livro “A Sociedade Desejável” e Jeffrey Sachs, no seu livro “O Fim da Pobreza”. Mas, com a riqueza produzida, deveria conseguir-se, após um prazo razoável – 5 a 10 anos, segundo os manuais referindo-se às empresas - resgatar juros e capital e ter ainda recursos para novos investimentos. De outro modo, é o cavar da falência a médio prazo! Se isto é a regra de ouro para as empresas, não se percebe porque o não há-de ser para os Governos. Um Governo – toda a gente o diz, mas ninguém o faz! – deveria ser gerido como uma empresa, logo, por bons gestores, gestores que já tivessem dado provas de boa gestão. Então, porque somos governados por políticos que de formação gestora têm normalmente zero e não sabem – ou não lhes convém! – rodear-se de economistas que ponham ordem nessa “casa” que é o País?
Quanto ao professor Kuing Yaman, só se esqueceu de uma coisa. Dramática! É que, quando todos os chineses – só 1.300.000! – e também os indianos que não quererão ficar atrás – só 1.200.000! – tiverem, dentro de duas ou três gerações, o nível de vida igual ao que os ocidentais têm actualmente, a Terra já terá entrado em colapso, devido à insuportável poluição – para a qual os chineses já são os maiores contribuidores com a construção em massa de centrais eléctricas a carvão – e à exaustão dos recursos naturais, sobretudo a água potável. Então, já não haverá Vida para ninguém! O Homem inteligente não foi suficientemente inteligente para se aperceber da catástrofe. Preferiu sucumbir à estupidez da sua própria luxúria, perdendo a... Vida!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

“A Whole New Mind”, bestseller ou... mais do mesmo? (2/2)

Afinal, Pink não apresenta nenhuma ideia revolucionária: apenas pretende defender o mundo ocidental do “inimigo asiático”, produzindo mais, melhor e de forma diferente para ser mais dificilmente copiável! Nada de atacar os reais problemas causados pela globalização; apenas explorar a capacidade sempre insatisfeita do ser humano que não resiste a coisas novas, desde que tenha acesso a elas e as possa adquirir, nem que para isso tenha de se endividar ou trabalhar 10 a 12 horas por dia! Nem resolve o problema do desemprego não só nas sociedades às quais são dirigidas as soluções propostas, mas também, e muito menos, a nível global. Não olha para além do seu umbigo – o umbigo americano! Acabar com a fome a nível global? – Nada! Controlar a espécie humana para que não se torne infestante? – Nada! Controlar o esgotamento dos recursos naturais e o aquecimento global? – Nada! Controlar os desmandos financeiros do sistema actual? – Nada! Apresentar propostas alternativas ao endividamento externo dos países que, vivendo acima das suas possibilidades, i. é., gastando mais do que lhes permite a riqueza que produzem..., criam, a médio prazo (10, 20, 30 anos!), a própria insolvência? – Nada! Verberar os contínuos OEs aprovados, anualmente, sempre com défice (na União Europeia, estabeleceu-se o tecto de 3% do PIB, mas muitos países ultrapassam-no frequentemente...) hipotecando as gerações futuras aos tomadores da dívida, dívida que, pelo menos, se vai acumulando a 3% ao ano? – Nada!
E, então, ainda acham que este livro, com o seu autor, deve ser bestseller e traduzido, qual Bíblia, para mais de vinte línguas?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

“A Whole New Mind” (1/2)

É o título do penúltimo livro do considerado especialista em motivação organizacional norte-americano, Daniel Pink, Junho 2006. “A Nova Inteligência”, em português. Um bestseller. Nele, o autor advoga os conceitos de design, história, sinfonia, empatia, diversão e sentido para a Europa e os Estados-Unidos triunfarem no século XXI, perante os três grandes problemas que se colocam ao Mundo Ocidental e que designa como os três “A” - Ásia, Automatização e Abundância -, abandonando-se o raciocínio lógico, sequencial e analítico, características predominantes na economia do século XX, que assentava em processos repetitivos e mecânicos:
Ásia, ou perigo asiático, que inundará o mundo de pessoas altamente classificadas e produtos a preços imbatíveis; automatização que atinge todas as profissões; abundância que caracteriza as sociedades actuais ditas evoluídas.
Soluções: colocar em prática, no domínio dos negócios e das relações empresariais e interpessoais, o design (não apenas decorativo mas usado para resolver problemas complexos), a história (de um produto: quem o fez, onde, como e porquê, pois pode ser determinante para a decisão de compra), sinfonia (capacidade de perceber todo o contexto, descobrindo-se um padrão ou uma tendência, com sensibilidade para o detalhe), empatia (capacidade de perceber as necessidades dos outros ao ocupar o lugar do público-alvo, criando necessidades num mercado potencial), diversão (essencial na ligação entre empregador e empregado ao criar um ambiente leve e acolhedor) e sentido (busca de um significado para o que se faz: não basta trabalhar apenas para ter lucro, mas também é necessária uma finalidade, um propósito).
E é este autor bestseller!
Mas não haverá melhor, ou melhores ideias, para "revolucionar" o mundo e salvar toda a humanidade, e não só os USA ou a Europa, do "inimigo" real que é outro bem diferente do supra referido? Veremos na próxima mensagem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os efeitos perversos da globalização

Mas, afinal, quais são os efeitos perversos da globalização?
– Segundo dados recentes sobre os países emergentes – China, Índia, Brasil, etc. –, todos os dias, são ali criadas novas empresas para se alcançar o tão desejado desenvolvimento. Na China, serão 10 por dia. Muitas delas, se não todas, farão directa ou indirectamente concorrência às suas congéneres europeias e norte-americanas; ora, quando toda a produção estiver em marcha, não só na China mas em todos os países emergentes, as consequências serão, inevitavelmente:
1 – falência das empresas europeias e norte-americanas cujos produtos serão preteridos aos produtos vindos daqueles países com a mesma qualidade – eles também são inteligentes! – e a muito mais baixo custo, com efeitos devastadores a nível social;
2 – excesso de produtos no mercado, já não havendo consumidores para escoamento desses produtos por muito que a inovação se esforce por criar e oferecer produtos novos ao sempre insatisfeito consumidor com poder de compra, não se prevendo que os que não têm actualmente esse poder – mais de metade a população mundial: uns escandalosos 3750 milhões! – algum dia o venham a ter;
3 – exaustão dos recursos naturais, levando à destruição dos habitats de muitas espécies, pondo em sério risco também o habitat do Homem;
4 – alterações climáticas irreversíveis, pois todo o desenvolvimento actual, e, sobretudo, nos países emergentes, está dependente do petróleo e do carvão, prevendo-se ainda algumas décadas até que essas fontes de energia percam a hegemonia, devido, por um lado à sua escassez, facto que ainda não está provado quando acontecerá, por outro, ao desenvolvimento das energias alternativas ou renováveis. (Infelizmente, a perca da hegemonia do petróleo e do carvão poluidores não será fruto da vontade e do entendimento dos governos dos povos, mas tão somente das circunstâncias de escassez e de concorrência: veja-se o fracasso de Quioto e o fracasso recente de Dezembro de 2009, em Copenhaga).
O rumo de tal cenário catastrofista, mas real, só poderá ser alterado se outros modelos de desenvolvimento – os que aqui vamos preconizando! – forem estruturados e implemntados a nível global.
(Veja-se mais no livro, disponível na Net, “Um Mundo Liderado por Mulheres”)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Alerta programático

Caríssimos visitantes e seguidores,
Não tendo este blogue um objectivo de análise de factos quotidianos mas de expressão de ideias mais universais que vão muito para além daquilo que absorve o mundo dia a dia, o meu compromisso será de apresentar uma "ideia nova", semanalmente, à segunda-feira. Passado o bulício do fim-de-semana anterior, poderão os interessados nestas "coisas", em qualquer momento da semana que se inicia, dar o seu contributo, comentando com críticas, sejam de concordância ou de total desacordo, propondo outras ideias, quiçá, bem mais válidas e pertinentes...
Deste modo, ninguém virá aqui em vão, vendo goradas as suas expectativas, por não encontrar "coisas" novas. Não esquecer, no entanto, que todos os textos anteriores continuam a poder merecer da vossa parte a atenção necessária à reflexão e análise. Se os comentarem, dêem notícia, aqui, no último texto publicado, referenciando-o, para que não lhe falte a prometida amável resposta...
Obrigado!

O pleno emprego

É um convencimento generalizado entre economistas de que, para haver uma sociedade equilibrada e pacificada, tem de haver pleno emprego para todos os que estão em idade activa de produção. Citemos apenas o conceituado professor de economia da Universidade de Harvard (USA), Kenneth Galbraith, no seu livro “A Sociedade Desejável”: “Tem de haver oportunidades de emprego para todos os membros que estejam dispostos a trabalhar”. E acrescenta: “Isto significa, dada uma população em crescimento e com maiores aspirações, uma expansão sustentada da economia e, como consequência, o aumento sustentado e estável do número de trabalhadores empregados”.
No entanto, sendo a primeira afirmação de Galbraith óbvia, a segunda pressupõe uma economia sempre em crescimento, o que é manifestamente insustentável num mundo em mudança, sufocado pelos efeitos perversos da globalização. Como afirmo no meu livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, “o desemprego, atingindo taxas elevadas em todo o mundo, sempre nos países em desenvolvimento, mas agora também nos mais evoluídos e industrializados, é considerado uma chaga social que afecta milhões de pessoas”. E, mais abaixo: “Aqui é que se vão requerer cérebros que produzam boas ideias à escala global: ocupar toda a mão-de-obra disponível em cada país...”
O problema coloca-se, pois, tendo em conta dois parâmetros: o número de pessoas em idade produtiva e os meios de produção onde essa população se possa inserir. Os sistemas económico-financeiros deverão ter a adequada resposta. Ora, se os actuais nitidamente não são resposta, outros terão de surgir para que o sejam. É nisso que estamos aqui empenhados.
Sobre os efeitos perversos da globalização falaremos em próximas mensagens.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A idade da reforma, pomo de todas as discórdias

Não há idade ideal para que um trabalhador passe à reforma. Aliás, as reformas apresentam-se, actualmente, nas Sociedades ditas desenvolvidas, com duas facetas mais visíveis: por um lado, há as milionárias para uns, às vezes com poucos anos de actividade, as cumulativas para outros – o que poderá dar “lindas” somas! – e as normais, algumas, no entanto, rondando o miserável, para a maior parte dos que trabalharam toda a vida, recebendo, embora variando de país para país, cerca de 80% do último salário; por outro lado, há, também conforme os países e as actividades, reformas, exceptuando as por invalidez, aos 55, aos 60, aos 65 anos..., pretendendo-se impor, actualmente, em França, os 62, indo já nos 67, na trabalhadora Alemanha.
O argumento para as milionárias e cumulativas são os mais diversos, mas nenhum deles respeitável por atentarem contra a justiça social, e, normalmente, beneficiando os próprios fazedores das leis que as permitem. O grande argumento para o aumento da idade de reforma propalado por economistas e políticos é a longevidade ou o aumento da esperança de vida que já vai, em média, em 82 anos para as mulheres e 75 anos para os homens. Até parece evidente que assim seja! Uma mulher que se reforme aos 60 e morra aos 82, estará dependente da Segurança Social, 22 anos: bem mais de metade do tempo em que trabalhou e fez descontos – c. de 36 anos! É incomportável para qualquer sistema, não há dúvida!
No entanto, a resolução do problema não estará no aumento da idade de reforma, pois, cumulativamente, há outro muito mais premente: o problema dos jovens à procura do primeiro emprego ou a manutenção do posto de trabalho para os que já estão no activo. Assim, preconiza-se uma solução ambivalente e, certamente eficaz: uma diminuição acentuada do montante auferido nas reformas (60% do último salário?), mantendo a idade da reforma nos 60 anos, e a reformulação dos modelos económico-financeiros (ver textos anteriores) visando o pleno emprego de jovens e menos jovens. Depois dos 60, salvo raras excepções, seria mesmo proibido o trabalho remunerado, dada a escassez de empregos. Só voluntariado! E há tanto a fazer pelo país e pela sociedade!...
Conjugando-se aqueles três factores, a solidariedade social – ou Segurança Social – por cuja sustentabilidade tanto se teme, teria longevidade assegurada.

domingo, 10 de outubro de 2010

Construir pelos alicerces

As incertezas a nível económico-financeiro continuam por esse mundo, sem que nenhum economista arrisque um fim. Nenhum dos problemas que se vão inventariando parece encontrar solução, mormente os que se referem à erradicação da pobreza e ao endividamento dos países, muitos deles para além do aceitável ou sustentável. Colmatam-se brechas aqui, abrem-se outras acolá, agravando-se dramaticamente a situação se uma qualquer catástrofe natural aparece. E continua-se a não assumir que os modelos económico-financeiros que nos acorrentam a todos não são adequados à resolução dos problemas que afligem a humanidade. Mas quando é que os experts em economia e finanças conseguirão, a nível mundial, "dar o salto" qualitativo e aceitar como válidos os pressupostos aqui defendidos para a mudança em ordem a obter uma humanidade bem gerida, humanidade onde haja harmonia social e não conflitos como os que nos são a toda a hora anunciados nas televisões? Isso seria reconstruir as sociedades com outros alicerces que não estes onde residem todos os males, não pensando apenas em reconstruir telhados cujas telhas se vão partindo, nos modelos actuais...
Espera-se o "milagre". Oxalá seja em breve!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Uma outra música!

Hoje é o Dia Mundial da Música. A música é, sem dúvida, uma das mais belas artes inventadas pelo Homem e que mais fortes emoções cria no espírito humano. Lembremos, em clássica, apenas o Requiem de Mozart ou a 9ª de Beethoven. Mas, aqui a música é outra: trata-se de congeminar, apregoar e tentar impor - pela via pacífica, está claro! - novos modelos económicos que, universalmente, dêem sentido à vida das pessoas, seja nos países desenvolvidos, criando-lhes menos stress, seja nos sub-desenvolvidos, permitindo-lhes ter o indispensável para terem uma vida humanamente aceitável: casa, comida, educação, saúde. Leiam-se os textos do blogue e tirem-se conclusões. Mas que ninguém cruze os braços. Haja participação e envolvimento! Quem sabe se não conseguiremos em breve cantar, na economia, outra canção que não esta que nos impõem sistemas bancários, FMIs e outros?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um convite

Caro amigo, Cara Amiga,
Se vier até ao blogue, deixe, por favor, um comentário num dos textos. Nem que seja de sorriso pela simplicidade das propostas ou de desilusão por apenas encontrar utopia nas "Novas-Ideias".
Assim, ajudará a dar-lhe vida e a não deixá-lo morrer...
Obrigado!

domingo, 22 de agosto de 2010

Ao trabalho!

Amigos,
Lançados que estão os dados, um árduo trabalho nos espera. Mas valerá a pena! Afinal, estamos lutando pelo futuro dos nossos jovens, filhos e netos para que, proporcionando-lhes emprego, não sejam forçados a fazer parte de uma sociedade de violência e desespero, uma sociedade de delinquentes! E tudo feito no equilíbrio da preservação da biodiversidade da Terra. Ambicioso, não? Apaixonante também, obviamente!
Nota: Dos 14 ítens que se seguem, leiam-se, primeiro, pela lógica dos conteúdos, os 7 “Sustentabilidade” e, depois, os 7 ”Modus operandi”.
E-mail pessoal: fr.dom@oniduo.pt

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Modus Operandi 1/7

Etapas:
1 – Criar, nas Faculdades de todo o mundo, sobretudo de Economia, núcleos de professores e estudantes, mestrandos e doutorandos, com o objectivo de elaborar as bases de novos modelos económicos capazes de assegurar a necessária SUSTENTABILIDADE.
2 – Fazer, em espírito dinâmico, i. é., com abertura às ideias de outros núcleos, a seriação dessas bases e propor soluções que as tornem viáveis, partindo do status quo actual.
3 – Contactar, ao mais alto nível, os governos de todos os países do mundo, para os convencer da necessidade urgente da aplicação no terreno dos novos modelos, já devidamente estruturados, assentes em estudos e investigação, revelando credibilidade.
4 – Concertar, a nível mundial, a implementação dos novos modelos, sob a égide da ONU, FMI e outras organizações internacionais que colaborarão em conjunto.

Quem discorda destas etapas proponha outras ou complemente-as! Este Blog oferece-se para ser o ponto de encontro de ideias díspares, chegando-se, no final, a uma matriz comum credível e “facilmente” aceitável pelos governos de todos os países do mundo. Para tanto, há que haver dinamismo intelectual naqueles centros do saber. E também coragem, obviamente!
Línguas a utilizar: português, espanhol, francês ou inglês.

Modus Operandi 2/7

Referenciados que sejam núcleos universitários em número significativo a nível mundial, elaborar e inventariar as bases daqueles novos modelos.
E nem será difícil tal inventariação. Ela decorre dos males que actualmente afectam o mundo, nas suas componentes social e ambiental, a saber:
1 – Não aumento, tendendo para a diminuição, da população da Terra, cada região do Globo avaliando as suas capacidades, sem destruir o habitat dos outros seres vivos ali existentes, sejam animais sejam plantas.
2 – Estagnação, tendendo para o equilíbrio global, do crescimento das economias desenvolvidas.
3 – Sistemas financeiros não autónomos dos governos, controlados por entidades internacionais, não visando o lucro mas o apoio aos indivíduos e às empresas de produção ou serviços.
4 – Crescimento sustentado das empresas visando o pleno emprego dos cidadãos, satisfazendo a procura de bens ou serviços a nível nacional ou internacional.
5 – Desenvolvimento sustentado da economia tendo em conta o equilíbrio ambiental da região, atendendo às repercussões a nível global: energia utilizada, controle da poluição, utilização dos recursos naturais sem os exaurir nem tornar a sua recuperação irreversível (matérias primas, água, fauna e flora).

Modus Operandi 3/7

Apresentar credíveis as bases dos novos modelos económicos referidas. Tarefa não fácil, obviamente!
Começando pela primeira, ninguém, com bom senso, duvidará de que é necessário fazer STOP ao aumento da população humana, advogando mesmo a sua redução. Cerca de metade da actual passa fome e está doente, morrendo aos milhares, diariamente, por essas causas...
O problema é quem poderá/deverá actuar junto das populações para que estas controlem a sua fertilidade. Obviamente, os governos (através dos seus sistemas legislativos e de saúde), as igrejas (deixando os seus fundamentalismos), as ONGs, os movimentos locais de mulheres (são elas as vítimas, as sofredoras, as que carregam a cruz da gestação vendo, depois, morrerem-lhes as crianças de fome e doenças...).
Mas quem conseguirá convencer estas entidades a agir em conformidade?

Modus Operandi 4/7

Problema ainda maior será propor o não crescimento das economias desenvolvidas, atingindo o nível de vida das populações, baixando-o ou estagnando-o.
Já sabemos que só pressionados por catástrofes naturais ou por fortes exigências internacionais é que os governos irão propor tamanho “escândalo” aos seus povos. Embora tudo leve a crer que os actuais modelos económicos conduzirão inevitavelmente a uma catástrofe social e ambiental a nível global, nenhum governo aceitará tal facto, preferindo iludir os seus povos com promessas de continuadas esperanças de aumento do nível de vida, embora sem sustentabilidade...
Também aqui se aceitam propostas viáveis e credíveis. Altamente convincentes!
E antes que as mais que previsíveis catástrofes aconteçam!

Modus Operandi 5/7

Mas ainda mais difícil será o “ataque” ao sistema financeiro vigente, objectivamente a causa principal dos males que afectam o mundo.
É este o ponto fulcral, ponto que exige a máxima ponderação, audácia, inteligência, coragem: propor a reestruturação de todo o sistema financeiro (bancos, agências financeiras, bolsas de valores, fundos, etc., etc....) pondo-o ao serviço dos indivíduos e das empresas, não visando o lucro! Ainda alguém duvida dos malefícios que o actual sistema financeiro provoca nos indivíduos e nas sociedades? (E já não falamos na perversidade da sua invenção pelos judeus em tempos antes de J.C.!...)
Os problemas que aqui se levantam são enormes, quase insuperáveis: o mundo está nas mãos de “meia dúzia” de senhores do capital, senhores que dominam directa ou indirectamente os governos, impõem políticas, se apresentam como salvadores do Planeta, sendo afinal os seus destruidores!
Então, quanto maior o desafio, maior a coragem para o enfrentar, não é? Vamos a isso, pois!
(Não esquecer a redução drástica dos arsenais militares de todo o mundo, utilizando os seus muitos recursos materiais e humanos na construção da fraternidade universal!)

Modus Operandi 6/7

Um outro ponto mais pacífico será a criação de empresas que absorvam toda a mão-de-obra disponível, visando o pleno emprego da população. Tal idílico cenário só será possível resolvido que seja o imbróglio do sistema financeiro já que é este que, objectivamente, dita as leis de financiamento das empresas, havendo ainda que ter em consideração a população existente na região.
Obviamente, o problema será como coordenar então todo o sistema produtivo de forma sustentável tanto em termos sociais como ambientais.
Mais um desafio! Mas esta é proposta que urge pôr em prática para não assistirmos a uma catástrofe social a nível global criada pelo desemprego em larga escala devido aos efeitos perversos da globalização: todas as empresas de todo o mundo a produzirem o mesmo, já não havendo possibilidade de escoar e consumir os produtos, exaurindo-se ao mesmo tempo os recursos da Terra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Modus Operandi 7/7

Modus operandi (7/7)

Enfim, a sustentabilidade do ambiente será possível, resolvidos que forem os pontos anteriores. Será uma consequência lógica.
Também cremos que ninguém de bom senso duvidará de que é urgente, imprescindível, condição sine qua non para que o Homem continue a habitar alegremente este belo Planeta, único no Universo a que o Homem pôde/pode ter acesso: conhecedores que somos, o inóspito espaço não nos pode oferecer uma segunda “casa”; a razão óbvia são as distâncias: colossais e intransponíveis para a nossa condição de seres materiais e... bem pesados!!!
É bom terminar com uma ponta de humor. Vejamos é se conseguiremos manter o sorriso por muito tempo. Tudo depende do sucesso desta “aventura” a que nos propusemos e para participar na qual convidamos o mundo inteiro.
Em nome da Ciência! Pela Terra! Pela Humanidade!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sustentabilidade (1)

Voltando ao realismo, vamos iniciar, nesta fase do Blog, uma série de “mensagens” de carácter económico, propondo para discussão muitas das ideias já ventiladas no livro de referência “Um Mundo Liderado por Mulheres”.
Como repto, perguntar-se-ia: “E se os economistas considerassem o próximo ano de 2011 o ANO DE VIRAGEM dos modelos económico-financeiros actuais, nitidamente insustentáveis, para modelos sustentáveis, em termos ambientais e sociais?”
Mas tudo leva a crer que não! Os economistas, de mãos dadas com os políticos de todo o mundo, não dão ouvidos aos cientistas que denunciam todas as atrocidades que estes modelos económicos levam a cometer contra a mãe-Terra, não sendo capazes, simultaneamente, de erradicar a pobreza do Planeta, antes construindo uma humanidade na sua maioria infeliz e sofredora...
O desafio terá então de ser lançado aos jovens de todo o mundo, pois são os jovens que vão sofrer as graves consequências deste status quo – jovens universitários – para que sabiamente elaborem novos modelos sustentáveis, os apresentem aos políticos e estes obriguem as economias a trilharem caminhos de sustentabilidade, pois, a não se inverter o rumo actual, caminhamos irreversivelmente para a catástrofe global!

Sustentabilidade (2)

O desafio será também aos economistas de todo o mundo para que dêem ouvidos aos cientistas e reconheçam que não podem continuar a apostar num desenvolvimento dos países insustentável. Pois, até onde crescer? Até onde elevar o nível de vida das populações? Não se coloca um plafond, digamos, de razoabilidade? Até onde deixar crescer a população mundial? Não se lhe coloca um limite, para que o Homem não viva orgulhosamente só na Terra, o que, aliás, o levará, mais cedo ou mais tarde, à própria extinção, já que não pode ser único no seu ecosistema? Até onde podemos levar a exaustão dos recursos terrestres sem tornar irreversível a sua reposição? Até que ponto podemos destruir as florestas, gastar a água doce disponível, consumir os peixes do mar, destruir os habitats dos outros seres vivos à face da Terra – animais e plantas! – levando-os à extinção sem possibilidade de retoma?
É urgente, é imperioso, em nome da sustentabilidade do Planeta e, nele, do Homem, que sejam os economistas a bradarem aos céus por modelos económicos que não levem à exaustão dos recursos disponíveis, ou o Homem – ricos e pobres! – será vítima da sua própria ganância, digamos, da sua própria estupidez! Nesse momento de morte, alguém que reste vivo perguntar-se-á: “Afinal, para que serviu ao Homem a sua originalidade de ser racional?”

Sustentabilidade (3)

Convencidos que fossem os economistas da tremenda e urgente necessidade de mudança, de certeza que os políticos não poderiam agir de outra forma a não ser em conformidade com os novos modelos propostos. Em nome da salvação da Terra! Em nome da salvação do próprio Homem!
Mas, certamente, só o farão quando pressionados pela “terra queimada” que semearam, quando, simultaneamente, morrerem às dezenas de milhões os humanos que eles prometeram governar e aos quais prometeram aumentar sem limite o seu nível de vida, consumindo tudo o que há para consumir, destruindo tudo o que há para destruir, até esse tremendo dia D!
Tarde demais, no entanto! Os cientistas dizem – e provam-no! – que, nesse momento, já será irreversível a reposição do clima antes das alterações climáticas devidas ao efeito de estufa provocado pelo CO2, dia a dia, emitido pelas energias poluidoras para a atmosfera.
Ah, como é pena que os Homens de hoje hipotequem, sem retorno, o amanhã dos seus próprios filhos e o dos filhos dos seus filhos! Como é pena! E não deixa de ser deprimente pertencer a tal raça que se apelida de “raça nobre” por possuir uma inteligência capaz de raciocínios que nenhuma outra espécie conhecida viva consegue realizar! É que, afinal, para nada parece servir-lhe tal especificidade!

Sustentabilidade (4)

Como é possível os egrégios economistas actuais – prémios Nobel incluídos! – não se aperceberem do facilmente previsível colapso das economias a nível mundial, devido ao facto de todas as empresas de todo o mundo terem em mente os mesmo objectivos, ou seja: produzir cada vez mais, exportar cada vez mais, lucrar cada vez mais..., com consequências catastróficas nas sociedades, pelo desemprego em massa que se seguirá, havendo ainda o apelo contínuo ao consumo desenfreado de todas as populações da Terra, populações cujo número não pára de aumentar e a que ninguém se preocupa de impor um limite? Aliás, quem, no seu perfeito juízo, pensa que os humanos podem aumentar sem limites numa Terra tão pequena e limitada? É que, na Terra, as populações ainda podem deslocar-se de zonas muito povoadas, e com falta de emprego, para zonas menos povoadas e onde há a miragem de emprego, sobretudo nos serviços, devido ao elevado nível de vida dessas regiões; mas, quando já não for possível comportar mais gente em parte nenhuma, emigra-se para one? Para o inóspito Espaço? Apesar dos avanços das descobertas espaciais, só os ignorantes ou os de má-fé acreditam que a conquista do Espaço está a um passo das realizações humanas e que nele estará a solução para o aumento desmesurado da humanidade...

Sustentabilidade (5)

Aqui chegados, a pergunta é se valerá a pena “bater” mais em economistas e políticos. Responderíamos que “Tudo vale a pena para salvar a Terra e, nela, o Homem, da destruição anunciada!”
É essa a tarefa a que nos propomos neste Blog! Criar um movimento a nível mundial que leve os economistas a assumir a realidade que não querem ver, os políticos a abandonar as políticas insustentáveis que prosseguem em cada país, as populações da Terra a convencerem-se de que temos de pôr cobro às perversas realidades já inventariadas: excesso de população, poluição, desflorestação, excesso de pesca, excesso de utilização da água potável, etc., etc. etc., com o consequente limite à subida do nível de vida.
Não há dúvida: o nível de vida dos povos desenvolvidos tem de baixar drasticamente porque subiu desmesuradamente, (já não basta estagná-lo num plafond zero!), para que o dos pobres cresça a patamares mínimos aceitáveis de terem que comer, com que se vestir, onde se abrigar, onde se curar quando doentes.
Mais do que nunca se apela, para além da inteligência, à emoção de criar uma humanidade mais fraterna onde teremos todos o dever da solidariedade. Nós, os de barriga cheia, não somos os únicos a ter direito à VIDA, caramba!

Sustentabilidade (6)

Finalizamos, resumindo o que dissemos, com uma pergunta imprescindível aos economistas de todo o mundo: “Qual a sustentabilidade deste modelo económico neo-liberal, se a sua base se revela perversa já que: 1 – a produção está assente numa energia poluidora – carvão, gás e petróleo – não havendo hipótese das energias renováveis serem alternativa antes do irreversível aquecimento global; 2 – o desenvolvimento económico é baseado na exportação e consumo de bens satisfazendo uma população que não pára de crescer sendo facilmente previsível a exaustão, a curto prazo, dos recursos da Terra: água, alimentos, matérias-primas; 3 – os governos prometem aumento continuado do nível de vida das pessoas, tanto de ricos como de pobres, sem plafond zero à vista; 4 – as empresas em todo o mundo farão uma tal concorrência entre si que milhões irão falir, gerando-se uma catástrofe social por causa do elevadíssimo desemprego, ficando as sociedades ingovernáveis; 5 – a vida na Terra caminha para o desaparecimento das espécies animais e vegetais pela insustentabilidade climática”?
Então, fica-nos a certeza: tem de haver alguém que proponha modelos que sejam realmente sustentáveis!
O próximo ano de 2011 tem de ser o ano da grande VIRAGEM!

Sustentabilidade (7)

Ensaiemos nós, desafiando os especialistas, um esboço de novos modelos económicos que sejam realmente sustentáveis, para o ambiente e para a sociedade, dadas as duas variáveis em presença mais importantes: 1 – poluição insustentável da terra, mar e ar; 2 – existência de mais de 6500 milhões de humanos, sendo metade deles pobres ou muito pobres, morrendo dezenas de milhar de fome e doenças diariamente. As bases em que esses novos modelos económicos devem ser criados serão:
1 – Um sistema financeiro não visando o lucro mas tão só o apoio às empresas e aos indivíduos.
2 – As empresas produzindo, fundamentalmente, o necessário para colmatar as necessidades da população do local onde estão implantadas, não excluindo, obviamente, a exportação dos seus produtos para locais onde, por qualquer razão, não existam e façam falta.
3 – Os indivíduos e as empresas a serem limitados, não na sua capacidade inovadora, mas na sua liberdade de produzirem não importa o quê, poluindo não importa como.
4 – Controle efectivo da população, tendendo para a sua redução e não para o seu aumento.
O que isto implica de coragem intelectual para os economistas e de coragem política para os homens do poder é tremendo, pois os “senhores do capital” de forma alguma quererão abdicar dele, embora o neo-liberalismo actual, por demais evidente condenado ao fracasso, tenha irremediavelmente de ser substituído. No entanto, ninguém, honestamente pensando, deixará de ver a necessidade urgente da mudança, da grande VIRAGEM que se impõe!
(Ver mais em: “Um Mundo Liderado por Mulheres”, Esfera do Caos, disponível na Net e livrarias).

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ainda numa onda de optimismo

O apelo é para que vivamos do sonho e não dêmos demasiada importância à realidade! Se temos saúde e dinheiro que nos baste ao alimento e bem-estar, façamos dos lábios um sorriso, digamos adeus à tristeza e esqueçamos todos os desmandos que grassam pelo mundo! Gozemos ainda o Sol enquanto brilha, as estrelas que continuam nos acenando do firmamento, as águas que correm nos rios e ondulam no mar com a transparência possível! É que ainda há muito de Terra, de Mar e de Ar não conspurcado pelo Homem e temos de o aproveitar enquanto para nós há vida... Pois, que nos adianta sofrer por quem está sofrendo – sejam pessoas, animais ou plantas – se nos sentimos impotentes e já fazemos, no nosso cantinho, tudo o que é possível para que a Terra não continue a degradar-se e as sociedades não persistam em desmoronar-se?
Ah, como é bom ouvir canções românticas, sonhar com um amor desejado, esteja ele perto ou distante, viver das emoções do canto e da dança, vendo, ouvindo, participando, braços no ar acenando, a voz gritando pelo nosso herói que no palco agradece as palmas e convida ao delírio... Ah, como é bom! Esqueçamos, pois, outros momentos que não estes e que a festa sempre dure!...
Quem dera que sempre durasse!...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O optimismo possível

A pergunta impõe-se: “Perante o panorama sombrio, a nível global, de que nos vimos apercebendo e de que, aqui, vamos dando conta, poderemos/deveremos ser optimistas?” É que, dizem-nos, “pensar só nos problemas que nos afectam ou afectam o mundo, ver as partes negativas da vida – pessoas, circunstâncias, actuações – e insistir nesse negativismo retira-nos o gosto de viver que ainda nos resta depois de suportarmos as dificuldades que, dia a dia, nos atormentam a vida”.
Também eu me devo repetir dizendo que a vida é curta demais para a gastarmos em choros e lágrimas, iras e rancores. Realmente, quanto mais não vale ver o bom que há na vida, nas pessoas, nos acontecimentos que, se quisermos, nos ensinam tanto... Por isso, eu serei o primeiro a querer ser optimista! E, confesso, não tenho qualquer vontade em retorquir a esse optimismo um maldito e sonoro “Mas...”
Fiquemo-nos então, hoje, com esta vontade de ver o céu e as estrelas, de gozar o Sol enquanto há luz, de olhar, deslumbrados, o verde dos campos e o espelho das águas, sem pensar em secas ou poluições, em noites sem luar e sem esperança! O resto, vamos deixá-lo para mais tarde, quem dera fosse para as calendas gregas, o mesmo é dizer, para sempre... Quem dera!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O sobrepovoamento do Planeta (1)

Este será, porventura, o maior mal que aflige a Terra, nos tempos de hoje. Somos demais! Já não há recursos suficientes para alimentar condignamente tanta gente, dar a todos um razoável nível de vida para usufruirem do bom que a Vida tem. O Homem invadiu todos os espaços disponíveis, destruindo o habitat das outras espécies que com ele partilham o mesmo Planeta.
Única solução: diminuir ou, pelo menos, não aumentar a população existente!
Para isso, medidas urgentes são necessárias:
1 – Distribuir por todo o mundo, sobretudo regiões mais pobres e mais incultas, informação de como evitar a fertilidade (A ajuda humanitária não deverá, pois, processar-se para salvar vidas mas evitar que novas vidas apareçam!) 2 – Fazer estudos para, de acordo com a especificidade de cada região da Terra, verificar qual o número de habitantes possível nessa região, tendo em vista os recursos existentes, respeitando o equilíbrio da partilha com todas as outras espécies animais e vegetais autóctones.
A quem competirá tomar tais medidas? – A resposta é fácil! Será, obviamente, aos governos de todos os países, cada um cuidando do seu, secundados por todas as organizações nacionais e internacionais, incluindo as religiosas cujo contributo negativo para esta causa continua, sobretudo nas regiões mais pobres e mais atrasadas do Globo, a fazer demoníacos estragos...
Enfim, nesta como em muitas outras questões, o homem é, sem dúvida, o causador activo. A mulher, limita-se, na maior parte dos casos, a ser vítima passiva.
Até quando este machismo que, aqui, se torna ameaça global?

O sobrepovoamento do Planeta (2)

Somos quase 7 mil milhões! Representamos uma catástrofe para a Vida na Terra! Uma praga infestante! A Terra, com os seus ecossistemas de animais e plantas, não suporta tanta gente. Quando, à escala global, todos consumirem como os europeus ou americanos - e todos têm os mesmos direitos! – ter-se-ão esgotado irreversivelmente todos os recursos possíveis: alimentares, energéticos e outros. Tomando o comezinho exemplo do papel, seria necessário abater até à exaustão, sem qualquer possibilidade de retoma, todas as florestas do Planeta. Catastrófico, obviamente! Mas o mesmo acontecerá aos recursos disponíveis nos mares e nos campos...
E é perverso, Santo Deus! É perverso ter de dizer que é melhor para a humanidade deixar morrer diariamente as 25000 crianças anunciadas pela UNICEF. Seriam mais 25000 a engrossar, todos os dias, a já saturada e insustentável humanidade!
A solução está, pois, no controle severo da fertilidade feminina, o que evitará o sofrimento inútil de tantas mulheres e obviará ao grave problema que nos atormenta. Será que um mundo liderado por homens conseguirá tal proeza?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A VIDA, essa dádiva fantástica

A VIDA foi a dádiva mais fantástica que os deuses – qualquer que seja a nossa crença – algum dia poderiam ter-nos outorgado. E quem pensa nisso? Quem pensa que, ao levantar-se, deveria agradecer ao seu Deus o ainda acordar com vida? E quem pensa que a vida – tão curta, tão frágil, tão única! – não é para se viver em lágrimas e rancores mas em efusões de alegrias, dádivas e sorrisos?
Fazer da vida um mar de rosas ou um inferno depende quase sempre de nós, se soubermos ou não tirar partido das coisas, das circunstâncias, das pessoas... Talvez que os entraves, as tragédias, os engulhos, que inevitavelmente se nos deparam no caminho, possam ser sempre ultrapassáveis com um sorriso! Exagero?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eia, amigos! Carpe diem!

Divertamo-nos, amigos ! Vita brevis! A vida é breve, única e irrepetível! Então, dansemos, comamos, bebamos! Consumamos, consumamos, consumamos! (Que é consumindo que se faz desenvolver a economia!...) Enquanto há, está claro! E não liguemos às vozes agoirentas dos cientistas que alinham e anunciam catástrofes ambientais e sociais, ao destruirmos os habitats das outras espécies vivas da Terra, extinguindo-as, ao exaurirmos todos os recursos da Terra, todas as florestas, toda a água potável, todos os peixes que há no Mar, todas as aves do Céu..., poluindo Terra, Mar e Ar! Pois, para quê preocuparmo-nos, nós os que temos emprego e dinheiro – de preferência muito! – com os que o não têm e que passam fome e morrem de fome e morrem de doenças, sobretudo as crianças – 25000 diariamente segundo dados da UNICEF, com os sofrimentos que tal tragédia acarreta para as 25000 mães que as trouxeram nove meses no ventre e as vêem ali morrer estupidamente? Todos esses que se arranjem, não é? Se não querem ver os filhos morrer, que os não tenham, usem o preservativo!
Ora... além do monte de problemas morais que tais factos deveriam pôr em todas as consciências, nós, os do “Consumamos, consumamos, consumamos!”, pagaremos com a própria vida e, se não for a nossa, pelo menos com a dos nossos filhos e netos, todas as atrocidades que, dia a dia, vamos alegremente cometendo contra este belo Planeta onde um dia viemos à VIDA!
Então, amigos, acham todos que temos o direito de deixarmos para os nossos filhos e netos uma Terra inabitável, uma Terra de morte?
Respondam, por favor!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dicas para que os jovens se tornem parte activa na defesa do seu futuro

É o futuro deles e o dos seus filhos e dos filhos de seus filhos que está em causa!
Propostas:
- Utilizar o Facebook e a Internet para organizar a nível mundial um movimento que leve/obrigue os actuais responsáveis políticos e económico-financeiros a alterar as suas políticas e os seus modelos.
- Criar nas Universidades, sobretudo de Economia, Sociologia e Gestão, grupos de reflexão e de elaboração dos novos modelos sociais e económico-financeiros que possam ser rapidamente implementados, pois estão iminentes as catástrofes anunciadas.
- Pressionar os organismos internacionais, nomeadamente a ONU, para que promova mais cimeiras donde saiam protocolos que obriguem todos os estadistas mundiais, sem serem cilindrados nos próprios países, a: baixarem o nível de vida/consumo nos países desenvolvidos; estagnarem esse nível, nos emergentes; aumentarem-no, seguindo regras estritas de uso de energias não poluentes, nos países pobres.
- Convencer os Media da sua força de "Quarto Poder" e a utilizá-la na procura e implementação de soluções.
- Criar Blogs que discutam, defendam, levem à execução destas ideias. (Este "nosso/vosso" Blog poderia ser um ponto de partida para chegar ao "bom porto" que todos desejamos, não lhes parece?!)
Agora, comentem, s.f.f e... apresentem as vossas ideias!

sábado, 19 de junho de 2010

Alerta aos jovens

Dramático!
Jovens, o futuro que vos espera é tremendamente sombrio! Para torná-lo radioso, como mereceis, tendes de tomá-lo nas vossas mãos! Como? - Exigindo as mudanças radicais necessárias que se impõem nos três vectores fundamentais que condicionam as sociedades actuais: ecologia, demografia, economia. Radicais e urgentes! A nível global, pois qualquer "canto" do mundo está subordinado àqueles três vectores!
Os males de que enferma o mundo estão suficientemente catalogados pelos cientistas e uma grande parte dos economistas, a saber:
1 - Sobrepovoamento do Planeta: a população humana em vez de aumentar tem de diminuir!
2 - Alterações climáticas: tem de se substituir rapidamente o carvão, gás e petróleo por fontes de energia limpa e não poluente.
3 - Sistemas económico-financeiros: outros modelos terão de ser implementados para que as sociedades sejam sustentáveis, deixando de ser injustas e desumanas.
Agora, só para acicatar ideias e a curiosidade: dentro de muito pouco tempo, far-se-ão sentir os efeitos perversos da globalização. Já ninguém duvida de que os países emergentes - China, Índia, Brasil, etc. - estão apostados em dominar a economia mundial, criando diariamente dezenas de empresas para concorrerem a preços imbatíveis com as europeias ou americanas. Prevê-se, pois, na Europa e na América, falência de empresas em larga escala, com efeitos catastóficos a nível social para os povos desses continentes. A convulsão social será inevitável!
Como poderão os jovens actuar, participar, exigir as tais mudanças radicais?
Dicas na próxima mensagem. Esta fica aberta a comentários.
Até sempre ou... Até já!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para que o mundo me conheça

Não importa quem seja! Afinal, sou apenas um rosto dos mais de 6500 milhões que, dia a dia, se vão erguendo à face da Terra, até um dia...
Um rosto, uma identificação, um sorriso...
Seja qual for o seu rosto, sorria sempre! A vida é tremendamente curta, única e irrepetível para que seja desperdiçada em lágrimas e rancores...

O meu blog

Bem-vindos ao Blog Ideias-Novas!
O endereço de acesso é longo mas cheio de significado: crê-se que a liderança feminina - mulheres inteligentes, obviamente! - será a solução para todos os problemas com que o mundo actualmente se debate. Remete ainda para o meu livro que, de seguida, se apresenta.
Todos os vossos comentários de louvor ou crítica serão um incentivo para continuar. Façam-me esse favor! E... façam o favor de ser felizes!



Visível e disponível na Net e Livrarias. Se não o encontrarem, enviem-me um mail. Eu resolvo!

Entrevista a: novoslivros.blogspot.com

1- De que trata este seu livro «Um Mundo Liderado por Mulheres»?

R- Este livro obedece a duas linhas-força. A primeira é a mudança das sociedades, com base em novos sistemas políticos e num novo modelo económico para permitir criar a desejável e tão apregoada fraternidade universal. A segunda é a transformação radical das religiões para acabar com os mitos que em nada dignificam a natureza racional do Homem e condicionam, juntamente com aqueles sistemas políticos e económicos, as sociedades actuais.

2- De forma resumida, qual a principal ideia que espera conseguir transmitir aos seus leitores?
R- Considerando que o Mundo liderado por homens, desde que temos História dos povos e seus chefes, reis ou imperadores, sempre se pautou, e se pauta nos tempos de hoje, por guerras, ganâncias, sede de poder, criando uma sociedade de senhores e servidores, cheia de injustiças e de aberrantes desigualdades, tendo as religiões contribuído com uma boa quota parte para tal situação..., há que mudar de liderança dando uma oportunidade às mulheres. O convencimento é de que elas farão bem melhor que os homens e construirão um mundo, à escala global, mais humano e fraterno. Tal mudança revela-se urgente perante a globalização que comporta em si a destruição do actual modelo económico, levando à falência de milhões de empresas em todo o mundo com as consequências conhecidas, e perante a catástrofe que o aquecimento global representa para a existência da Vida na Terra.

3- Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R- Um livro que será um longo corolário da segunda linha-força deste: "E o Homem perdeu os seus Mitos".
__________
Francisco Domingues
Um Mundo Liderado por Mulheres
Esfera do Caos, 14,90€

Um mundo Liderado por mulheres

São ideias novas! Primeiro, uma aposta na liderança das mulheres já que os homens se mostram incapazes de mudar o mundo, mudando os modelos económico-financeiros que nos acorrentam a todos e que são os causadores das contínuas crises e convulsões que avassalam as sociedades ditas evoluídas, mantêm o mundo injusto com uma população faminta e morrendo de doenças em cerca de metade (25000 crianças até aos 5 anos, diariamente, segundo dados recentes da UNICEF!) e destroem o equilíbrio na Terra, Mar e Ar, estando a economia preconizada nesses modelos baseada na exaustão dos recursos naturais e na poluição que aumenta todos o dias. Depois, uma proposta, a nível individual, para que o Homem tenha como base a Ciência e o Conhecimento para tomar as suas opções a nível do pensamento, não se deixando alienar por ideias religiosas que nada deixam questionar para que o mistério perdure com seus medos e suas promessas... Só uma pergunta para motivar à leitura: "Já alguma religião conseguiu provar que os livros ditos sagrados em que se fundamentam são de inspiração divina? Seja a Tora para os judeus, seja a Bíblia para os cristãos, seja o Corão para os muçulmanos, sejam os Vedas para os hinus?" A resposta, obviamente é um rotundo e sonoro "Não!"
Mas basta, por hoje: "Sê breve e agradarás!" - já diziam os latinos. Em próximos "mensagens", debateremos todos os pontos nevrálgicos do livro.
Até lá!
Um abraço de um irreverente pensador. Ou... sonhador?!

Soluções radicais para uma economia global sem perversidades

O economista Kenneth Galbraith, Univ. de Harvard, USA, escreveu "A Sociedade Desejável", 1995; o economista René Passet, Univ. de Sorbonne, Paris, escreveu "A Ilusão neoliberal", 2000; o economista Jeffrey Sachs, também da Univ. de Harvard, escreveu "Common Wealth - Um novo modelo para a economia mundial". Eu escrevi "Um Mundo Liderado por Mulheres". Galbraith limita-se a delinear a sociedade que seria desejável para que todos os Homens se sentissem nela realizados, mas poucas soluções apresenta para atingir tais objectivos. Passet é mais crítico e ameaça com o descalabro em que as sociedades se envolverão devido ao modelo da economia, dominada pela toda-poderosa finança: o lucro a qualquer preço, deixando de parte o indivíduo que só lhe interessa enquanto contribuir para atingir aquele objectivo; conclui que uma tal sociedade não terá futuro, mas não passa além da crítica cáustica ao neoliberalismo económico. Sachs tenta apresentar soluções e acredita que as novas tecnologias serão capazes de resolver os problemas que se colocam à sobrevivência do Planeta, melhor, da vida nele, invertendo as fontes de energia que, dia a dia será mais necessária para satisfazer as necessidades dos actuais 6500 milhões de seres humanos que povoam o Planeta e cujo controle urgente também advoga. Ora, nenhum destes três eminentes professores e economistas alerta para o muito previsível colapso das economias a nível mundial devido aos efeitos perversos da globalização, a saber: os grandes países emergentes (China, Índia, Brasil) e outros que se lhes juntarão (Indonésia, Coreias, Angola, etc.) não tardarão a ter todas as empresas necessárias para concorrer com as europeias e norte-americanas, produzindo os mesmos produtos a preços muito mais competitivos, levando logicamente ao encerramento das empresas congéneres na Europa e Estados-Unidos; logo, criarão nestes dois blocos, um largo desemprego cujas consequências não poderão deixar de ser catastróficas a nível social. Portanto a solução global da economia terá de ser outra que não a secundada por aqueles e outros eminentes economistas. Falaremos delas em próximas mensagens. Até lá!

Duas ideias do outro mundo ou.... de outro mundo que não este

Porque temos um mundo com tantas desigualdades e injustiças, possuindo uns poucos toda a riqueza produzida enquanto a grande maioria vive na pobreza e na miséria, muitíssimos, sobretudo crianças, morrendo de fome e de doenças?
Proponho duas soluções radicais, dirão alguns, escandalosas:
1 - um sistema financeiro não visando o lucro mas apenas o apoio aos indivíduos e às empresas;
2 - as empresas a absorverem toda a mão de obra disponível na população do país, produzindo o necessário para satisfazer as necessidades básicas dessa mesma população, exportando-se o excedente ou fazendo falta em outro lugar, importando-se o que não fosse possível produzir, por razões económicas ou outras, no país.
Assim, acabar-se-ia, por um lado, com as crises sucessivas a que vimos assistindo, sempre originadas nos sistemas económico-financeiros vigentes, por outro, com a chaga social que afecta milhões de indivíduos em todo o mundo: o desemprego.
Dois grandes - grandíssimos! - óbices:
1 - os que poderiam iniciar a mudança não estão interessados nela: os senhores do capital
2 - um novo sistema financeiro só seria viável e exequível a nível global.

Agora, quem se atreve a fazer um comentário?
Fico à espera!