Ensaiemos nós, desafiando os especialistas, um esboço de novos modelos económicos que sejam realmente sustentáveis, para o ambiente e para a sociedade, dadas as duas variáveis em presença mais importantes: 1 – poluição insustentável da terra, mar e ar; 2 – existência de mais de 6500 milhões de humanos, sendo metade deles pobres ou muito pobres, morrendo dezenas de milhar de fome e doenças diariamente. As bases em que esses novos modelos económicos devem ser criados serão:
1 – Um sistema financeiro não visando o lucro mas tão só o apoio às empresas e aos indivíduos.
2 – As empresas produzindo, fundamentalmente, o necessário para colmatar as necessidades da população do local onde estão implantadas, não excluindo, obviamente, a exportação dos seus produtos para locais onde, por qualquer razão, não existam e façam falta.
3 – Os indivíduos e as empresas a serem limitados, não na sua capacidade inovadora, mas na sua liberdade de produzirem não importa o quê, poluindo não importa como.
4 – Controle efectivo da população, tendendo para a sua redução e não para o seu aumento.
O que isto implica de coragem intelectual para os economistas e de coragem política para os homens do poder é tremendo, pois os “senhores do capital” de forma alguma quererão abdicar dele, embora o neo-liberalismo actual, por demais evidente condenado ao fracasso, tenha irremediavelmente de ser substituído. No entanto, ninguém, honestamente pensando, deixará de ver a necessidade urgente da mudança, da grande VIRAGEM que se impõe!
(Ver mais em: “Um Mundo Liderado por Mulheres”, Esfera do Caos, disponível na Net e livrarias).
segunda-feira, 12 de julho de 2010
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