O desafio será também aos economistas de todo o mundo para que dêem ouvidos aos cientistas e reconheçam que não podem continuar a apostar num desenvolvimento dos países insustentável. Pois, até onde crescer? Até onde elevar o nível de vida das populações? Não se coloca um plafond, digamos, de razoabilidade? Até onde deixar crescer a população mundial? Não se lhe coloca um limite, para que o Homem não viva orgulhosamente só na Terra, o que, aliás, o levará, mais cedo ou mais tarde, à própria extinção, já que não pode ser único no seu ecosistema? Até onde podemos levar a exaustão dos recursos terrestres sem tornar irreversível a sua reposição? Até que ponto podemos destruir as florestas, gastar a água doce disponível, consumir os peixes do mar, destruir os habitats dos outros seres vivos à face da Terra – animais e plantas! – levando-os à extinção sem possibilidade de retoma?
É urgente, é imperioso, em nome da sustentabilidade do Planeta e, nele, do Homem, que sejam os economistas a bradarem aos céus por modelos económicos que não levem à exaustão dos recursos disponíveis, ou o Homem – ricos e pobres! – será vítima da sua própria ganância, digamos, da sua própria estupidez! Nesse momento de morte, alguém que reste vivo perguntar-se-á: “Afinal, para que serviu ao Homem a sua originalidade de ser racional?”
segunda-feira, 12 de julho de 2010
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