terça-feira, 20 de março de 2012
Ainda o dia 8 Março
Reestruturando o que foi dito na TVI, em formato de pergunta-resposta:
1 – MUNDO LIDERADO POR HOMENS, com valores invertidos:
1.1 – O sistema financeiro, a economia e a política a servirem-se da sociedade e não ao serviço da sociedade.
1.2 – Culto da ganância, do dinheiro, da usura e da produtividade, originando a exploração da pessoa humana.
1.3 – A economia baseada no crescimento do PIB dos países, até ao infinito (impossível, claro!) e na exaustão dos recursos naturais.
1.4 – Interesses monetários acima de qualquer outro. Exemplo: a produção alimentar, com excesso de químicos, quase todos cancerígenos, em conluio com as multinacionais farmacêuticas: mais doenças = mais lucros = mais desenvolvimento da economia. A que preço?
Conclusões deste panorama:
1 - Utopia e falácia anunciada do sistema: o PIB de um país não poderá crescer indefinidamente.
2 - Colapso à vista das actuais economias: quando China, Índia e Brasil invadirem o mundo com os seus produtos, muito mais baratos e de igual qualidade que os alemães ou americanos,
2.1 - que farão estas economias?.
2.2 – como reagirão os seus povos?
2.3 – qual a sustentabilidade em recursos e ambiental?
Resultado: crises, desemprego, fome, guerras, morte, atentados irreversíveis ao ambiente, etc.
Pergunta-se: Onde estão os Nobel da Economia que não só não previram a crise, como não sabem como resolvê-la, apenas apresentando soluções dentro do sistema, soluções com provas dadas da sua ineficácia?
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES
1 –Mulheres a liderar a nível global: “Uma andorinha não faz a Primavera...”
2 – Mulheres INTELIGENTES, SÁBIAS (COM EXPERIÊNCIA DE VIDA), DINÂMICAS, HONESTAS
Slogan: Pensar como o cérebro dos homens, agir com o coração de mulher
3 – Medidas urgentes:
a) – Controle da população mundial: não mais natalidade enquanto não houvesse sustento assegurado e de modo sustentável para as crianças (25.000 mortes por dia!). 7 mil milhões, já somos demais! Espécie infestante, troglodita de tudo o que é comestível! Logo, educação sexual e distribuição de preservativos a nível global.
b) - Alteração radical dos sistemas económico-financeiro e político: pôr a finança, a economia e a política ao serviço da sociedade, das famílias, das pessoas. (Acabar com bancos privados e seus fundos especulativos, agências de rating, offshores, etc. – tudo o que funcionasse com a usura inventada pelos judeus, desde tempos imemoriais e “acarinhada” pelos primeiros bancos que surgiram na Holanda, séc. XVI, etc.)
c) - Economia baseada na sustentabilidade de recursos e ambiental.
d) - Criar uma sociedade que permitisse agregar e não desagregar as famílias: horários flexíveis, etc.
e) - Acabar com a indústria das armas: autores, construtores, utilizadores, reduzindo drasticamente os exércitos dos países: conflitos resolvem-se pelo diálogo e não pela guerra, o que seria facilitado caso a liderança feminina fosse a nível global.
f) - Criar um sistema de Justiça com regras simples e que realmente funcionasse a favor da vítima e não do criminoso.
g) Democracia real mas musculada: as liberdades forçosamente serão condicionadas. Numa sociedade não pode haver LIBERDADE TOTAL!
FORÇAS DE BLOQUEIO A NÍVEL GLOBAL:
1 – OS GRUPOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS QUE DETÊM O PODER E NÃO O QUEREM PERDER, CONLUIADOS COM O PODER JUDICIAL E POLÍTICO: só a exploração do outro lhe assegura tal manutenção.
2 - AS RELIGIÕES que ainda comandam o mundo.
3 – As democracias que são uma farsa do poder do povo.
Resumido:
UM NOVO MUNDO (PARAÍSO NA TERRA?) COM:
1 – UMA NOVA ECONOMIA
a) sistema financeiro não visando o lucro.
b) empresas a terem uma função social de emprego e não apenas assentes no triângulo: produção, venda, lucro.
c) capitalismo fortemente controlado, não permitindo acumulações escandalosas de riqueza (Plafond necessário!)
d) sustentabilidade, condição sine qua non, a todos os níveis
2 – UM NOVO SISTEMA POLÍTICO:
Uma democracia com novos paradigmas de alternância obrigatória de poder, em que a oposição fosse sempre construtiva, sendo eleitos os melhores de cada país, com o sentido de servir e não de servir-se.
3 – UMA NOVA ORDEM SOCIAL:
Em cada país, sociedade justa e fraterna, sem desigualdades gritantes, recebendo cada um conforme as suas capacidades de desempenho, havendo contínua avaliação desse desempenho.
No mundo, a fraternidade universal, todos os conflitos se resolvendo pelo diálogo e jamais pela guerra.
4- UMA NOVA RELIGIÃO aceitável por crentes e não crentes, porque baseada na Ciência e no Conhecimento.
5 - UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES – Utopia até quando?
NOTA: Se o meu livro fosse publicado na América, pelas ideias inovadoras que defende, seria de certeza um best-seller! Não?!!!
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Dr. Francisco Domingues, embora este último texto interrompa a série de quatro textos dedicados a transcrições e dissertações de/sobre o seu livro "Um Mundo Liderado por Mulheres", este não é menos importante e está ligado ao mesmo tema, de certo modo. Portanto, comentarei aqui o que acabei de ler ontem, comentário este que não consegui enviar logo porque o fiz em Word e o meu computador não queria fazer a sua leitura, nem me deixava corrigi-lo.
ResponderEliminarA perversidade do sistema financeiro actual:
O vídeo que referiu já o tinha publicado no meu blogue há algum tempo, e voltei a publicá-lo ontem, dada a sua importância. Devo dizer-lhe que me impressionou bastante, embora não seja surpresa para ninguém o que nele se refere.
Não sou formada em Economia, mas sempre defendi que a forma de resolvermos os problemas económicos duma nação passa pelo arregaçar das mangas e não pela utilização duma mistura de ‘pomadas santa giboia’, as quais só conduzem um povo, num curto espaço de tempo, à ruína. Os meus poemas, “Estas Botas não nos Servem” e “Milhafres Pairam no Ar”, são disso a prova.
O espaço para comentário não me deixou concluir, talvez por achar que "era conversa a mais".... Mas eu vou continuar dividindo, ainda, em duas partes:
ResponderEliminarAh, se o Homem fosse inteligente ...
Pois..., nem sempre tem provado saber usar a que tem duma forma que não o denunciasse como sendo antropocentrista, ao colocar-se no centro de todas as decisões, esquecendo o grande valor que a Mulher tem e de quem poderia partilhar mais conselhos e opiniões. Contudo, se é verdade que por trás dum grande homem existe sempre uma grande Mulher, há muitas que não teem estado suficientemente à altura ...
Um Mundo Liderado por Mulheres ...
Não farei qualquer comentário àquilo que provocou, ao longo da história, o caos económico em que nos encontramos, pois estou perfeitamente de acordo consigo, Dr. Francisco Domingues. Tenho, porém - como sabe já – muitas dúvidas quanto ao que possa ser conseguido, se não tivermos consciência de que o problema fulcral reside no apodrecimento de certos valores morais e não, exatamente, no facto de ser o Homem ou a Mulher a liderar no mundo... Penso que esse “virus” estará a atacar ambos os sexos.
Eu ponho em dúvida, igualmente, podermos requerer “cerebros” que produzam boas ideias quando há uma preocupante constatação de que aqueles que os teem não querem arriscar a porem à prova semelhante tarefa. Todavia, acho a ideia magnífica, apesar de já ser posta em prática em algumas situações, tais como uma forma de punição. Há algum tempo, como é do conhecimento geral, aqui no Reino Unido fez-se justiça contra certos delitos cometidos pelo cantor George Michael, tendo sido condenado a fazer serviços comunitários, tais como limpar as ruas. Não falta quem aqui seja punido dessa forma. Um amigo meu, que foi gerente duma grande empresa, teria conduzido com elevado grau de alcool – eu sabia que bebia – pois encontrei-o num jardim de Londres a mudar os sacos do lixo. Para o não envergonhar, nem o cumprimentei.
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Ah, se o Homem fosse inteligente ...
ResponderEliminarPois..., nem sempre tem provado saber usar a que tem duma forma que não o denunciasse como sendo antropocentrista, ao colocar-se no centro de todas as decisões, esquecendo o grande valor que a Mulher tem e de quem poderia partilhar mais conselhos e opiniões. Contudo, se é verdade que por trás dum grande homem existe sempre uma grande Mulher, há muitas que não teem estado suficientemente à altura ...
Um Mundo Liderado por Mulheres ...
Não farei qualquer comentário àquilo que provocou, ao longo da história, o caos económico em que nos encontramos, pois estou perfeitamente de acordo consigo, Dr. Francisco Domingues. Tenho, porém - como sabe já – muitas dúvidas quanto ao que possa ser conseguido, se não tivermos consciência de que o problema fulcral reside no apodrecimento de certos valores morais e não, exatamente, no facto de ser o Homem ou a Mulher a liderar no mundo... Penso que esse “virus” estará a atacar ambos os sexos.
Eu ponho em dúvida, igualmente, podermos requerer “cerebros” que produzam boas ideias quando há uma preocupante constatação de que aqueles que os teem não querem arriscar a porem à prova semelhante tarefa. Todavia, acho a ideia magnífica, apesar de já ser posta em prática em algumas situações, tais como uma forma de punição. Há algum tempo, como é do conhecimento geral, aqui no Reino Unido fez-se justiça contra certos delitos cometidos pelo cantor George Michael, tendo sido condenado a fazer serviços comunitários, tais como limpar as ruas. Não falta quem aqui seja punido dessa forma. Um amigo meu, que foi gerente duma grande empresa, teria conduzido com elevado grau de alcool – eu sabia que bebia – pois encontrei-o num jardim de Londres a mudar os sacos do lixo. Para o não envergonhar, nem o cumprimentei.
.......Os sistemas económicos, a nível mundial, muito dificilmente comportarão serem levadas a cabo alterações que possam prejudicar os objetivos dos prevaricadores que o defendem (e são muitos). Criar reformas profundas para acabar com a fome, com a droga, com a delinquência, etc., irá derrubar os seus propósitos, pois deixariam de existir essas fontes de “alimentação” desses mesmos propósitos e, portanto, quem tenta modificar este estado de coisas, terá de consciencializar-se de que a tarefa irá ser árdua. Contudo, serei a primeira a defender que venham essas árduas tarefas.... Um volte face neste caos, capaz de fazer tremer a força dos malditos gananciosos, culpados da situação catastrófica em que o mundo se encontra, seria o maior desejo duma grande maioria. Enquanto as armas de guerra que eles utilizam geram morte, as utilizadas a favor duma Paz autêntica, recriam a Vida. Sabemos que a situação é demasiado complexa e as forças contra tal projeto são muitas e perigosas. Mais uma vez eu direi que para que pudesse passar-se à concretização de projetos contra os males do mundo, teria de haver uma fase durante a qual um conjunto de medidas a vários níveis teriam de ser implementadas, implementação essa que teria de passar por reformas a vários níveis, como todos nós sabemos.
ResponderEliminarO estado económico dum país é revelado, também, pelo número de bancos que tem e pelo civismo das pessoas, quer seja no mais pequeno pormenor da tal limpesa das estradas, como no trato com os outros, etc. Portugal, para não referir outros países, tem muito ainda para fazer no plano da educação e da cultura.
Tendo dado a minha humilde opinião que aceito, democraticamente , esteja incorreta, e apesar do quanto um primeiro julgamento me possa ter entusiasmado, eu gostaria de dizer-lhe, Dr. Francisco Domingues, que acho a ideia inovadora e capaz de, eventualmente, surtir efeito se aplicada, mas continuo convencida de que nada do que possa ser feito resultará se não for conseguida a tal revolução de mentalidades e a consciencialização de cada um de nós, dos nossos direitos e dos nossos deveres, através de medidas firmes, mas não severas, impostas nas escolas e extensivas às famílias para que os resultados sejam mais facilmente conseguidos."
Um braço e continuação de uma boa semana.
Caríssima Mizita, li os seus sábios e apaixonados comentários e, concordando consigo, continuo a pensar que cada um de nós - os que pensam o mundo... - pode fazer alguma coisa para mudar esse mesmo mundo com o qual discorda totalmente. Que é o nosso caso! Pode e... deve! É um dever moral e cívico mas também filosófico: dar sentido à sua existência e não ser mais um dos que passou pela vida sem em nada contribuir, nos seus 80,90,110 anos de existência, para melhorar o mundo que encontrou. Só assim - e mais uma vez os que pensamos! - partiremos de consciência tranquila, pois não olhámos apenas para o nosso umbigo, podendo dizer: "Valeu a pena! Eu vali a pena!". Por isso, vamos à luta! No meu livro "Um Mundo Liderado..." faço um apelo a todas as mulheres que, nos seus países, poderão interferir e começar ou continuar a mudança! Como diz, a tarefa é árdua e parecendo votada ao fracasso. Mas, isso será mais um incentivo a que lutemos para dar o tal sentido à Vida, Vida à qual tivemos o privilégio de aceder! E só temos esta vida, caramba!
ResponderEliminarCordiais saudações!
PS: Darei notícias em breve do desencadear do movimento prometido "POR UM NOVO MUNDO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL".
Obrigada pela sua resposta aos meus comentários. Por razões familiares, que se prendem com a chegada à Grã Bretanha de dois dos meus netos, um dos quais está agora a viver comigo, tenho andado bastante ocupada. Mas eu voltarei sempre, porque aquilo que aqui publica, merece a minha melhor atenção...
ResponderEliminarFico a aguardar mais sobre este assunto, embora continuando "na minha" de que fazer seja o que for, sem que sejam tomadas medidas, antes disso, para preparar cada indivíduo para a 'dura' tarefa de rever hábitos que teem demonstrado serem prejudiciais ao objetivo que se pretende, não irá resultar. Gostaria de estar enganada.
Um bom fim de semana, Francisco.
Nota: Como deve ter reparado já, eu tenho tentado ajustar a minha escrita à nova reforma ortográfica, embora fazendo-o com um certo mau estar causado pela revolta que me causa de, mau grado não estarmos todos de acordo, parecer-me seguir no sentido da sua aplicação efetiva. Estou de acordo que o que não se pronuncia não deva ser escrito (ex. efectiva-efetiva), mas gostaria de saber que todos estão de acordo com isso, o que não é o caso. Peço desculpa aos opositores à referida reforma.
Caríssima, nego-me a seguir o (des)acordo ortográfico.Sempre me opus, assinei todas as petições que me foram dirigidas nesse sentido, e há dias enviaram-me uma do acordo: "O cágado foi de facto à praia. = O cagado foi de fato à praia." Ridícula esta cedência, sem qualquer sentido, ao falar do povo brasileiro que me merece todo o respeito mas que convivia perfeitamete com as diferenças da língua de Portugal.
ResponderEliminarQuanto ao resto, estou à procura de contactos internacionais - sobretudo mulheres influentes -para lançar a nível global o movimento que lhe anunciei (inglês, francês e português). Talvez precise da sua ajuda. Para já, ainda estou a ultimar o texto.
O que é preciso é lançar as sementes! Do empenho de todos - todas! - nascerá o sucesso tanto mais cedo quano maior for esse empenho! Espero que haja mudanças significativas, neste mundo dirigido por uma classe de corruptos, antes que os meus olhos deixem de ver a luz do Sol...