Para quem há pouco chegou a este blog, para melhor se integrar no espírito de luta que o alimenta – luta não sectária nem ligada a qualquer facção político-partidária, entenda-se! – seria conveniente que se desse ao pequeno trabalho de reler os textos-base publicados, aqui, em Julho/Agosto de 2010, sobre a insustentabilidade, a nível global, dos modelos eocnómico-financeiros que nos regem e as suas perversidades, bem como o modus operandi para levar a bom termo e obter êxito na mudança que se exige e que, mais cedo ou mais tarde, será inevitável! Pretende-se que tal mudança se faça o mais rapidamente possível para que os povos sejam poupados aos sofrimentos que facilmente se avizinham, obviamente, os que agora vivem ou sobrevivem com alguma qualidade de vida, a começar em nós, projectando-nos nos nossos filhos e netos. É que, se nada for feito, entraremos numa espiral sem retorno de afundamento da qualidade de vida, para a maior parte da população mundial que já a possui agora, não falando na total incapacidade de se conseguir que a possam vir a ter os muitos milhões que diariamente vão sucumbindo à fome e à doença, não usufruindo tão pouco de educação e bem-estar – o mínimo a que todo o ser humano tem direito, por ter vindo à vida!
Preconiza-se, pois, uma mudança radical do modelo económico-financeiro que (des)governa o mundo e ao qual todos estamos sujeitos e para o qual todos contribuímos, queiramos ou não, auto-definindo-se essencial para a gestão interna e externa da economia que dita a qualidade de vida das populações, na sua relação entre o trabalho e o capital que recebe em troca.
A aposta é nos jovens que têm de tomar nas mãos o seu futuro. Se não, vão herdar um mundo ingovernado e ingovernável, pois baseado naqueles modelos perversos e falsamente salvadores das pátrias. É que eles são apenas salvadores dos senhores do capital, arrogando-se de todos os direitos exactamente por se afirmarem como indispensáveis ao funcionamento da economia local e global. O que é totalmente falso!
Depois daqueles textos-base, temos vindo a propor e continuaremos a propor ideias novas para que as democracias se cumpram realmente e não sejam uma farsa, como o é actualmente em muitos países, como Portugal. Disso, falaremos em breve.
segunda-feira, 28 de março de 2011
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Amigo Francisco Domingues, boa noite! Seria mais correcto dizer bom dia, mas como não dormi ainda...
ResponderEliminarPois assim é... estamos de acordo, para não variar.
A verdade é que não vai ser nada fácil a mudança que se impõem, nem a nossa juventude está suficientemente empenhada nela.
Estiveram demasiado tempo alheados e de democracia e de quase tudo o que é essencial pouco ou nada sabem.
A minoria será a excepção, mas será suficiente???
Não creio!
Depois quem vota é o povo. O povo que não mais se ordena, porque desconfia de todos.
Quem vota são os da "gamela"... sempre os mesmos, eu diria!
Vamos voltar ao mesmo, só que com outras caras e nova dança de cadeiras e secretárias e carros e , e , e, e nem a remediada classe média se salvará.
Oxalá eu esteja errada.
Ah! e ainda nem sequer falou de Portugal...
Voltarei
Beijinnho
Ná
Caríssima Ná,
ResponderEliminarTenho uma certa esperança na juventude. Aliás, é ela que terá de meter as mãos na massa e impor mudanças de fora para dentro daqueles aparelhos todos - PR, partidos, governo - todos servindo-se lautamente, ninguém querendo que as coisas mudem para não perderem poder e privilégios!
O movimento despoletado pela "geração à rasca" e que levou dezenas de milhares para a rua é uma esperança. Ainda não percebi porque não encabeçam a formação do tal partido que preconizo: O PARTIDO DA JUVENTUDE PORTUGUESA, onde obviamente caberiam todos os jovens em idade e em espírito. Ando à procura dos organizadores para os incentivar. Sabe deles?
Saudações!