segunda-feira, 23 de abril de 2012
POR UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL
Este é um documento que irá circular por todo o mundo, em português, francês e inglês. Quem quiser participar e enviá-lo a um seu conhecido ou uma sua conhecida que possa influenciar o mundo, no seu país, não hesite: reenvie! É um primeiro passo pois, primeiro, há que formatar mentalidades e só depois, passar à acção. A nível global, claro! Eis o documento:
«Movimento a nível global:
“POR UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL”
I – Considerando que:
O MUNDO LIDERADO POR HOMENS, inverteu os valores fundamentais que devem nortear as sociedades:
1.1 – O sistema financeiro, a economia e a política a servirem-se da sociedade e não ao serviço da sociedade.
1.2 – Culto da ganância, do dinheiro, da usura e da produtividade, originando a exploração da pessoa humana.
1.3 – A economia baseada no crescimento do PIB dos países, até ao infinito (impossível, claro!) e na exaustão dos recursos naturais.
1.4 – Interesses monetários, de rentabilidade e do lucro acima de quaisquer outros, sejam sociais, sejam ambientais.
1.1 – Religiões que acorrentam as mentalidades na ignorância, no medo e na injustiça, acentuando desigualdades de raças e de sexos.
Conclusões:
1 - Utopia e falácia anunciada do sistema económico-financeiro: o PIB de um país não poderá crescer indefinidamente, a 3%/ano – dado considerado pelos economistas para que haja pleno emprego.
2 - Colapso à vista das actuais economias desenvolvidas com o acordar dos países emergentes. Quando esses países invadirem o mundo com os seus produtos, muito mais baratos e de igual qualidade que os alemães, os americanos, os japoneses, que farão estas economias? como reagirão os seus povos? qual a sustentabilidade em recursos e ambiental?
Resultado: agravamento das crises, do desemprego, da fome, das guerras, levando a mais mortes, a mais atentados irreversíveis ao ambiente, tornando a vida na Terra insustentável.
II – Ora, não se prevendo que os homens sejam capazes de alterar esta situação que leva inevitavelmente à ruína da Humanidade, e apesar das FORÇAS DE BLOQUEIO A NÍVEL GLOBAL: 1 – OS GRUPOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS QUE DETÊM O PODER E NÃO O QUEREM PERDER, CONLUIADOS COM O PODER JUDICIAL E POLÍTICO: só a exploração do outro lhes assegura tal manutenção; 2 - AS RELIGIÕES que ainda comandam o mundo, com fundamentalistas promovendo o terrorismo e não a paz; 3 – Os governos despóticos, política ou religiosamente, em muitos países; 4 - As democracias que, em vários países, não passam de uma farsa do poder do povo, pois os governantes subordinam-se totalmente aos interesses económico-financeiros e judiciais instalados; 5 – A realidade da Natureza humana que é ou tem preferencialmente tendência para a ganância, o egoísmo, a inveja, a intolerância, a corrupção, o compadrio; 6 A difícil globalização necessária para implementar medidas revolucionárias, devido à iliteracia da maior parte da população da Terra...,
Propõe-se:
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES (um mundo novo, o possível paraíso na Terra para todos os humanos), nos seguintes termos:
1 – Mulheres a liderar a nível global: “Uma andorinha não faz a Primavera...”
2 – Mulheres INTELIGENTES, SÁBIAS (COM EXPERIÊNCIA DE VIDA), DINÂMICAS, HONESTAS
Slogan: Pensar como o cérebro dos homens, agir com o coração de mulher
3 – Aperfeiçoamento e optimização das estruturas dos três poderes clássicos: legislativo (leis redigidas em termos entendíveis pelo comum dos cidadãos), executivo (com medidas severas para os não cumpridores e os corruptos) e judicial (actuando célere na condenação exemplar dos criminosos, só com a possibilidade de um recurso, excepto em casos de condenação à pena máxima).
4 - Medidas urgentes:
a) – Controle da população mundial: não mais natalidade enquanto não houver sustento assegurado e de modo sustentável para as crianças (25.000 mortes por dia!). 7 mil milhões, já somos demais! Espécie infestante, troglodita de tudo o que é comestível! Logo, educação sexual e distribuição de preservativos a nível global.
b) - Alteração radical dos sistemas económico-financeiro e político: pôr a finança, a economia e a política ao serviço da sociedade, das famílias, das pessoas.
c) - Acabar com a Bolsa de Valores, ou alterar radicalmente a sua filosofia actual de obtenção de mais-valias, acabar com os bancos privados e seus fundos especulativos, as agências de rating, offshores, etc. – tudo o que funciona com a usura: dinheiro gerando dinheiro e não benefício directo para o equilíbrio das sociedades, nomeadamente a criação de emprego para todos. Tudo substituído por um Sistema financeiro, assente em bancos centrais nacionais, não visando o lucro.
d) - Economia baseada na sustentabilidade de recursos e ambiental, com as empresas a terem uma função social de emprego e não apenas assentes na triangulação: produção, venda, lucro, promovendo, assim e em cada país, o pleno emprego, sendo a emigração controlada e negociada a nível global.
e) - Pensar uma sociedade que permita agregar e não desagregar as famílias: horários de trabalho flexíveis, etc.
f) - Acabar ou reduzir drasticamente a indústria das armas: autores, construtores, utilizadores, reduzindo automaticamente os exércitos dos países: os conflitos resolvem-se pelo diálogo, nunca pela guerra (dizer o contrário é pura demagogia!), pela solidariedade entre os povos, pela educação, pelo apelo à fraternidade universal.
g) - Criar um sistema de Justiça com códigos civil e penal de regras simples entendíveis pelo comum dos cidadãos, e que realmente funcione, com advogados de defesa e de acusação preocupados em fazer apenas justiça. Castigos severos para os prevaricadores e indiciados de corrupção.
h) - Democracia real mas musculada: as liberdades forçosamente serão condicionadas. (Numa sociedade não pode haver LIBERDADE TOTAL!) Uma democracia com novos paradigmas de alternância automática de poder, em que a oposição fosse sempre construtiva, sendo eleitos os melhores de cada país, com o sentido de servir e não de servir-se.
i) - Uma nova economia, com um capitalismo fortemente controlado, não permitindo acumulações escandalosas de riqueza (Plafond estabelecido a nível global: o excedente seria colocado obrigatoriamente ao serviço da comunidade e das empresas empregadoras e produtivas do país! Para controle, total acesso às contas bancárias por parte do poder judicial).
j) - Uma nova ordem social, com o objectivo de: em cada país, uma sociedade justa e fraterna, sem desigualdades gritantes, recebendo cada um conforme as suas capacidades de desempenho, havendo contínua avaliação desse desempenho; no mundo, a fraternidade universal...
k) – Proposta de uma nova religião não fundamentalista – obviamente com total liberdade de adesão! – mas possível de aceitar por crentes e não crentes, porque baseada na Ciência e no Conhecimento, sendo todos os governos laicos.
III – Modus operandi para o sucesso deste Movimento:
1 – A estratégia do polvo: braços tentaculares em todos os países do mundo, caminhando dos mais letrados e evoluídos para todos os outros.
2 – Aposta nas Universidades de Economia, que elaborarão planos detalhados de transição dos actuais modelos económico-financeiros para os supra propostos. Ficarão na História aquelas Universidades que melhores soluções propuserem para se atingirem tais objectivos.
UM MUNDO LIDERADO POR MULHERES: Utopia? – Até quando o Homem quiser!
(Baseado no livro “Um Mundo Liderado por Mulheres”, Esfera do Caos Ed., Francisco Domingues – fr.dom@netcabo.pt – Ver Net.)»
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Afinal, seria possível o pleno emprego, a nível global
Enquanto, aperfeiçoo o texto de um documento que se pretende apresentar como um desafio a nível global – UM MUNDO NOVO, UMA HUMANIDADE SUSTENTÁVEL –voltamos a um assunto já aqui ventilado. E o pleno emprego a nível global, seria não só possível como até fácil! Aliás, os grandes economistas afirmam que, numa sociedade desejável, “todo o Homem tem direito a ter um trabalho em que se sinta útil à sociedade onde se integra e do qual usufrui o seu sustento”. Infelizmente, ficam-se pela afirmação e não dão soluções nem apresentam propostas.
Ora, numa sociedade desejável de pleno emprego, isso só seria possível com novíssimas regras, regras não só novas como revolucionárias, regras que impusessem aos respectivos agentes do poder e do dinheiro uma organização económico-financeira virada ao contrário da actual: uma economia a servir o Homem e não o Homem a servir a economia.
Como? – Várias seriam as condicionantes e as medidas: 1 – Diminuição da população mundial para um número sustentável em relação aos recursos da Terra (global e regional): alimentares, matérias primas, etc. 2 – criação de empresas, de produção ou de serviços, viradas para o emprego de todos os cidadãos de um país: primeiro, produção para satisfação das necessidades internas; depois, produção para exportação dos excedentes, importando os produtos necessários não possíveis de produzir no lugar. 3 – justiça social: cada um ganhando conforme a sua capacidade de desempenho, havendo avaliação dessa capacidade 4 – funcionamento da justiça civil e penal, ou seja, uma justiça célere e eficiente 5 – proibição da acumulação de fortunas: o indivíduo não poderia ter mais do que um plafond, (difícil de estabelecer qual, mas não impossível e sujeito a aperfeiçoamento, 1 milhão de euros anual, por exemplo) fosse qual fosse a proveniência do seu dinheiro: lotaria, actividade de alta rentabilidade como o de alguns desportistas, jogo, etc., sendo o excedente aplicado obrigatoriamente em actividade de benefício para a sociedade, logo para ajuda à criação ou manutenção do pleno emprego 6 – proibidos os subsídios a pessoas válidas para trabalhar, incluindo os reclusos que teriam de merecer a sua estadia na prisão e a sua alimentação com trabalho para a comunidade: lavagem de ruas, arranjo de caminhos rurais, limpeza de matas e florestas, jardinagem, etc. (com organização a nível regional ou local)
Condição essencial: fim da actividade bancária privada e afins: apenas bancos centrais com as sucursais necessárias cuja actividade seria, obviamente, captar poupanças que seriam remuneradas não especulativamente, pois todo o dinheiro seria canalizado para as empresas e os cidadãos com capacidade de amortizar o capital solicitado, logo, sem fins lucrativos: apenas o necessário para as despesas de instalações, funcionamento e de pessoal! Fim das agências de rating! Fim das Bolsas ou completa inversão do seu modelo actual: não fundos especulativos mas apoio às empresas (seria possível tal modelo?!)
E ainda outras medidas que um bom economista poderia facilmente “envisager”. Melhor ainda se conseguisse arquitectar um plano de as pôr em prática. É que são tantos os entraves, tantos os óbices! Apenas, dois ou três: o carácter ambicioso do Homem; os que têm os poderes político, financeiro, económico e judicial não o querem perder; a globalização é neste momento uma utopia: as forças de bloqueio, a iliteracia da maior parte da humanidade, etc. são obstáculos sabe-se lá quando ultrapassáveis. Claro que as medidas teriam de ser tomadas a nível global. Uma andorinha não sobreviveria nesta “Primavera”!...
Impossível? Utopia? Tudo é possível desde que o Homem o queira: QUERER É PODER!
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