quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Austeridade e desenvolvimento
Todos – ou quase todos! – os economistas concordam que são antagónicos. Porquê? – Porque baixa o consumo interno e externo, consumo no qual está assente o desenvolvimento da economia. E é verdade: não se consumindo, as fábricas deixam de produzir, abrem falência, o desemprego aumenta, o que é uma sobrecarga para a Segurança Social, e há menos impostos tanto das empresas como dos trabalhadores para a sustentabilidade dessa mesma SS. É uma bola de neve... Ora, será que é preciso aumentar e fomentar o consumo, numa perspectiva global de sustentabilidade do Planeta e dos seus recursos, bem como da poluição que o consumo provoca, aumentando aquela com o aumento deste? – De certeza que não! Aliás, para que queremos nós dez camisas no roupeiro se cinco nos bastam perfeitamente? E dez casacos e dez pares de calças? O mesmo se passando na cozinha, com copos e pratos e talheres, o mesmo na sala, já abarrotada de bibelots, o mesmo no quarto com a caixa de jóias da senhora, ou a caixa de relógios dele, que já têm dificuldade em fechar à chave? E saindo, de casa, para quê mais casas e mais prédios se já há em cada cidade, milhares de casas desabitadas, tendo a classe média adquirido uma segunda, uma terceira casa que raramente usa e só lhe dá despesa e dores de cabeça e... trabalho?!
É tempo! É tempo de inventar uma nova Ordem económico-financeira, viável, tendo como base a sustentabilidade do Planeta, ao mesmo tempo que prima por justiça e equidade social, o que implica mudanças radicais em toda a orgânica que nos rege e que rege o mundo! Pois, porque conceber uma sociedade com milhões – biliões! – de pobres que vivem na miséria e morrem de fome, havendo uns quantos – umas dezenas de milhar! – que usufruem e malbaratam fortunas imensas, não permitindo aos primeiros que se cultivem e progridam, pelo contrário, explorando-os até à medula? E este é o mundo actual!
Mais uma vez se apela aos jovens! É deles o futuro do Planeta! São eles que, uma vez formados em boas Universidades, sobretudo de Economia, têm de tomar nas mãos este projecto e levá-lo a bom termo. Claro, a nível mundial.
São estas as ideias que vamos por aqui defendendo, tendo já explanado largamente o modus operandi para se atingirem tais objectivos. Vejam-se textos anteriores! Mas cremos que somos voz pregando no deserto, pois não há feedback algum, nem teve o sucesso desejado o livro-base de todas estas novas propostas, estas novas ideias: "Um Mundo Liderado por Mulheres" (Veja-se na Net).
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