quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Afinal, há solução para a crise!
Fácil! Ao alcance da mão! É só querer! Problema é que o Homem, na sua globalidade, não quer!
A solução não está em repetir os erros que levaram à crise – como, por exemplo, injectar mais dinheiro nos bancos europeus e americanos – mas numa nova atitude perante o mundo e a vida, perante os outros. Por parte da humanidade! Todos! A começar e a acabar nos mais poderosos, os mais ricos.
Perante o mundo: desenvolvimento com respeito integral pelo Ambiente. Perante a vida: todos têm direito a uma vida digna, com o mínimo indispensável à subsistência, mas também à educação, à habitação, aos cuidados de saúde. Perante os outros: distribuição da riqueza conforme o trabalho de cada um, todos com os mesmos direitos, todos com os mesmos deveres!
Eis um, entre tantos que se podem mencionar ou “inventar”, modo prático de atingir e de mudar de atitude: cada país produzir todo o seu sustento, empregar toda a mão-de-obra, exportar apenas os excedentes, importar apenas o que não possa produzir. Mesmo que isso seja mais caro. Mas o que parece ficar mais caro, não o será, se tivermos em conta todos os factores inerentes ao processo. Um exemplo português: importar arroz da China fica mais barato do que produzi-lo em Portugal. Certo! Até porque na China, por enquanto, o trabalhador ganha dez vezes menos que em Portugal. Mas não se tem em conta um outro factor altamente importante para o Ambiente: poupa-se imensa energia, a nível global, com menos emissões de CO2, se menos um barco zarpar da China e atracar em Portugal um mês depois! “Ver global” também é isto!
Ainda no respeito pelo outro, tendo todos direito a um emprego ou um trabalho tanto quanto possível de acordo com as aptidões de cada um, mas também no respeito pelo ambiente, há que atentar no não aumentar da população terrestre: aliás, quanto menos população, menos problemas de sustentabilidade a todos os níveis. E se parássemos nestes sete mil milhões para os quais já não há sustento, pois cerca de 4/5 passam fome? Então a solução está na distribuição de preservativos e na educação das populações e assistência médica para um planeamento familiar efectivo. Porque não se avança e se está á espera de... um milagre divino, quando é ao Homem que cabe resolver a situação? Esta uma pergunta feita a todos os economistas prémios Nobel ou não, a todos os políticos, a todos os chefes religiosos! Algum deles quererá/saberá responder?
(Tudo isto remete para textos já aqui publicados antes.)
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